domingo, 23 de novembro de 2008 by Reciclagem de Artigos in

Linhas pedagógicas

Construtivista
Montessoriana
Waldorf
Tradicional
Qual a metodologia de ensino aplicada na sua escola? Atualmente, as escolas passam por profundas alterações em suas propostas, baseadas em diferentes concepções de aprendizagem difundidas ao longo do século XX.
É de fundamental importância saber que existem diferentes linhas pedagógicas que vêm apresentando-se como alternativas ao método tradicional. Construtivista, Montessoriana, Waldorf ou Tradicional, conheça agora as principais correntes pedagógicas adotadas pelas escolas.


Linha Construtivista
Inspirado nas idéias do suíço Jean Piaget (1896- 1980), o método procura instigar a curiosidade, já que o aluno é levado a encontrar as respostas a partir de seus próprios conhecimentos e de sua interação com a realidade e com os colegas.
Uma aluna de Piaget, Emilia Ferrero, ampliou a teoria para o campo da leitura e da escrita e concluiu que a criança pode se alfabetizar sozinha, desde que esteja em ambiente que estimule o contato com letras e textos.
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo.
Noções como proporção, quantidade, causalidade, volume e outras, surgem da própria interação da criança com o meio em que vive. Vão sendo formados esquemas que lhe permitem agir sobre a realidade de um modo muito mais complexo do que podia fazer com seus reflexos iniciais, e sua conduta vai enriquecendo-se constantemente. Assim, constrói um mundo de objetos e de pessoas onde começa a ser capaz de fazer antecipações sobre o que irá acontecer.
O método enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. A teoria condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.As disciplinas estão voltadas para a reflexão e auto-avaliação, portanto a escola não é considerada rígida.
Existem várias escolas utilizando este método. Mais do que uma linha pedagógica, o construtivismo é uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do individuo no decorrer de sua vida.





Linha Montessoriana
Criada pela pedagoga italiana Maria Montessori (1870-1952), a linha montessoriana valoriza a educação pelos sentidos e pelo movimento para estimular a concentração e as percepções sensório-motoras da criança.
O método parte da idéia de que a criança é dotada de infinitas potencialidades. Individualidade, atividade e liberdade do aluno são as bases da teoria, com ênfase para o conceito de indivíduo como, simultaneamente, sujeito e objeto do ensino.
Maria Montessori acreditava que nem a educação nem a vida deveriam se limitar às conquistas materiais. Os objetivos individuais mais importantes seriam: encontrar um lugar no mundo, desenvolver um trabalho gratificante e nutrir paz e densidade interiores para ter a capacidade de amar.
As escolas montessorianas incentivam seus alunos a desenvolver um senso de responsabilidade pelo próprio aprendizado e adquirir autoconfiança. As instituições levam em conta a personalidade de cada criança, enfatizando experiências e manuseios de materiais para obter a concentração individual e o aprendizado. Os alunos são expostos a trabalhos, jogos e atividades lúdicas, que os aproximem da ciência, da arte e da música.
A divisão das turmas segue um modelo diferente do convencional: as crianças de idades diferentes são agrupadas numa mesma turma. Nessas classes, alunos de 5 e 6 anos estudam na mesma sala e seguem um programa único. Posteriormente eles passam para as turmas de 7 e 8, em seguida para as de 9 e 10, e, finalmente alcançam o último estágio, que agrega jovens de 11,12,13 e 14 anos. Até os 10 anos, os alunos têm aulas com um único professor polivalente, enquanto nas salas de 11 a 14, esse professor ganha a companhia de docentes específicos para cada disciplina.
Os professores dessa linha de ensino são guias que removem obstáculos da aprendizagem, localizando e trabalhando as dificuldades de cada aluno. Sugerem e orientam as atividades, deixando que o próprio aluno se corrija, adquirindo assim maior autoconfiança.
A avaliação é realizada para todas as tarefas, portanto, não existem provas formais.
Linha Waldorf
A Pedagogia Waldorf se baseia na Antroposofia (gr.: antropos = ser humano; sofia = sabedoria), ciência elaborada por Rudolf Steiner, que estuda o ser humano em seus três aspectos: o físico, a alma e o espírito, de acordo com as características de cada um e da sua faixa etária, buscando-se uma perfeita integração do corpo, da alma e do espírito, ou seja, entre o pensar, o sentir e o querer.
Foi criada em 1919 na Alemanha e está presente no mundo inteiro. O ensino teórico é sempre acompanhado pelo prático, com grande enfoque nas atividades corporais, artísticas e artesanais, de acordo com a idade dos estudantes. O foco principal da Pedagogia Waldorf é o de desenvolver seres humanos capazes de, por eles próprios, dar sentido e direção às suas vidas.
Tanto o aprimoramento cognitivo como o amadurecimento emocional e a capacidade volitiva recebem igual atenção no dia a dia da escola. Nessa concepção predomina o exercício e desenvolvimento de habilidades e não de mero acúmulo de informações, cultivando a ciência, a arte e os valores morais e espirituais necessárias ao ser humano.
O currículo, que se orienta pela lei básica da biografia humana, os setênios – ciclos de sete anos- (0-7/ 7-14/ 14-21) oferece ricas vivências, alternando as matérias do conhecimento com aquelas que se direcionam ao sentir e agir. Não há repetência, justamente para que as etapas de aprendizagem possam estar em sintonia com o ritmo biológico próprio de cada idade.
No primeiro ciclo (0-7), a ênfase é no desenvolvimento psicomotor, essa fase é dedicada principalmente às atividades lúdicas, ela não inclui o processo de alfabetização. O segundo ciclo (7-14), que corresponde ao ensino fundamental, compreende a alfabetização e a educação dos sentimentos, para que os alunos adquiram maturidade emocional. Nesta fase, não existe professores específicos para cada disciplina, mas sim um tutor responsável por todas as matérias, que acompanha a mesma turma durante os sete anos. O tutor é uma referência de comportamento e disciplina para que o aluno possa se espelhar.
Já no terceiro ciclo, equivalente ao ensino médio (14-21), o estudante está pronto para exercitar o pensamento e fazer uma análise crítica do mundo. As disciplinas são dividas por épocas, em vez de ter aulas de diversas disciplinas ao longo do dia ou da semana, o estudante passa quatro semanas vendo uma única matéria. Nessa fase entram os professores especialistas, mas as classes continuam com um tutor.
A avaliação dos alunos é baseada nas atividades diárias, que resultam em boletins descritivos. O progresso dos alunos é exposto detalhadamente em boletins manuscritos, nos quais são mencionadas as habilidades sociais e virtudes como perseverança, interesse, automotivação e força de vontade. Como conseqüência, o jovem aluno tem grandes chances de se tornar um adulto saudável e equilibrado capaz de agir com segurança no mundo.




Linha Tradicional
A linha tradicional de ensino teve a sua origem no século XVIII, a partir do Iluminismo. O objetivo principal era universalizar o acesso do indivíduo ao conhecimento. Possui um modelo firmado e certa resistência em aceitar inovações, e por isso foi considerada ultrapassada nas décadas de 60 e 70.

As escolas que adotam a linha tradicional acreditam que a formação de um aluno crítico e criativo depende justamente da bagagem de informação adquirida e do domínio dos conhecimentos consolidados.
Não há lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de forma individual. Não existem atividades práticas que permitem aos alunos inquirir, criar e construir. Geralmente, as aulas são expositivas, com muita teoria e exercícios sistematizados para a memorização.
O professor é o guia do processo educativo e exerce uma espécie de “poder”. Tem como função transmitir conhecimento e informações, mantendo certa distância dos alunos, que são “elementos passivos”, em sala de aula.
As avaliações são periódicas, por meio de provas, e medem a quantidade de informação que o aluno conseguiu absorver.
São escolas que preparam seus alunos para o vestibular desde o início do currículo escolar e enfatizam que não há como formar um aluno questionador sem uma base sólida, rígida e normativa de informação.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008 by Reciclagem de Artigos in
Site interessante para Educadores
quarta-feira, 24 de setembro de 2008 by Reciclagem de Artigos in
MÚSICAS PARA TRABALHAR COM OS ALUNOS
sexta-feira, 19 de setembro de 2008 by Reciclagem de Artigos in
DESENGONÇADA/MÚSICA/BIA BEDRAN
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refrão)Vem dançar, vem requebrarVem fazer o corpo se mexerAcordarÉ a mão direita, mão direita, mãoDireita agora,A mão direita, que eu acordar.É a mão esquerda, a mão esquerda,A mão esquerda agoraAs duas juntas que eu vou acordar(refrão)É o ombro direito, é o ombro direito,É o ombro que eu vou acordar.É o ombro esquerdo, é o ombroEsquerdoOs dois juntos que eu vou acordar(refrão)É o cotovelo direito, é o cotoveloDireitoÉ o cotovelo que eu vou acordarÉ o cotovelo esquerdo, é o cotoveloEsquerdoOs dois juntos que eu vou acordar(refrão)É o braço direito, é o braço direitoÉ o braço que eu vou acordarÉ o braço esquerdo, é o braçoEsquerdoOs dois juntos que eu vou acordar(refrão)É o joelho direito, é o joelho direitoÉ o joelho que eu vou acordarÉ o joelho esquerdo, é o joelhoEsquerdo,Os dois juntos que eu vou acordar(refrão)É o pé direito, é o pé direito, é oPé direito agoraÉ o pé direito, que eu vou acordarÉ o pé esquerdo, é o pé esquerdoÉ o pé esquerdo agoraOs dois juntos que eu vouAcordar(refrão)É a cabeça, os ombros, as mãos,Cotovelos e braçosQue eu vou acordarA cintura, a barriga, o bumbum,Os joelhosTudo junto que eu vou acordar
Bia Bedran letras

domingo, 7 de setembro de 2008 by Reciclagem de Artigos in

O Sonho na Teoria Psicanalítica de Freud
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Dormir é sonhar e sonhar é uma necessidade neurofisiológica. Estudos do campo da Psicologia têm determinado que a privação do sono acarreta sérias consequências mentais e físicas.

As descobertas de Freud, de que os sonhos têm um conteúdo psicológico fundamental revolucionaram o estudo da mente. Antes os sonhos eram tidos como meros efeitos de um trabalho desconexo, provocados por estímulos fisiológicos. Os conhecimentos desenvolvidos por Freud trouxeram os sonhos para o campo da Psicologia e demonstraram que estes são tão somente a realização de desejos, disfarçados ou não, satisfeitos em pleno campo psíquico.

Uma objeção que geralmente é feita à teoria freudiana do sonho como realização de desejo fundamenta-se nos pesadelos. Para alguns críticos há pesadelos dificilmente explicáveis como realização de um desejo, uma vez que chegam a ser tão penosos que até interrompem o sono. No terceiro capítulo de nossa pesquisa incluiremos um ítem específico sobre este tipo de sonhos. De antemão, salientamos que Freud anulou esse argumento de modo engenhoso. Demonstrou que existem desejos sádicos e masoquistas que produzem grande ansiedade, mas nem por isso deixam de ser desejos que o sonho satisfaz.

A ATIVIDADE DOCENTE É SOLITÁRIA
domingo, 31 de agosto de 2008 by Reciclagem de Artigos in

A ATIVIDADE DOCENTE É SOLITÁRIA

Uma das características mais marcantes do trabalho do professor é que, ao dar aulas, ele está sozinho com seus alunos. Trabalha com independência e tem liberdade para lidar com a turma à sua maneira. Na realidade, cada professor tem seu próprio território. Ele é o gerente deste espaço. A sala de aula é o seu reino.
Embora tenha seus atrativos, esta situação acarreta sérias desvantagens. Senão, vejamos. A forma precisa como o professor atua em sala de aula estrutura-se, principalmente, a partir de dois eixos: sua formação profissional inicial e o que tem um grande peso - a experiência que adquire na prática.
E qual é a experiência cotidiana do professor?
Logo nos primeiros momentos de uma aula, é ele que, sozinho, deve motivar todo um grupo de alunos para que comecem a estudar. No fim do dia de trabalho, ele volta sozinho para casa. Se o trabalho correu bem, ótimo.
Mas quando tudo dá errado, a frustração é grande.
É nesta hora que a desvantagem de se trabalhar isoladamente aparece mais: com quem o professor irá dividir sua ansiedade e suas dúvidas profissionais?
Quem irá ajudá-lo a parar um momento, pensar sobre o que aconteceu naquele dia e descobrir por que a aula correu mal? Quem irá perguntar: "E se você fizesse de outro jeito?".
O professor tem muita autonomia, sim. Mas o reverso da medalha é a solidão que uma autonomia excessiva acarreta.
É muito comum que os docentes não discutam entre si ou com a direção o que acontece em suas aulas, e as razões são simples:
• Não existe o costume de fazer isso;
• Não há tempo;
• Não se considera adequado reconhecer diante dos colegas que as aulas às vezes não correm muito bem;
• Há muitas reuniões, mas sem intercâmbio de idéias e impressões.
Nas escolas onde se consegue romper o isolamento do professor, este tem mais oportunidades de aperfeiçoar-se enquanto ser humano e profissional.

Ambiente de Trabalho
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QUANDO O AMBIENTE DE TRABALHO PREJUDICA O DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL DO PROFESSOR

Robert Mioch
Nos últimos anos, inúmeras pesquisas foram realizadas sobre os fatores que impedem os professores de crescer e de se aperfeiçoar profissionalmente. Neste capítulo, vamos considerar alguns elementos que afetam o desenvolvimento profissional dos docentes. Dedicaremos atenção exclusiva ao ambiente de trabalho, pois está ao alcance do diretor e de sua equipe transformá-lo. Nele podemos identificar uma série de fatores que explicam o motivo pelo qual os professores, muitas vezes, não conseguem aperfeiçoar sua atuação. Estes fatores serão descritos sob duas perspectivas. Em primeiro lugar, destacaremos aspectos ligados à prática docente em sala de aula. Em seguida, vamos enfocar aspectos relativos ao funcionamento da equipe escolar.