PORTARIA Nº 1.396, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010 by Reciclagem de Artigos in

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 1.396, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2010

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no Decreto n 5.773, de 09/05/2006, com alterações do Decreto n 6.303, de 12/12/2007, na Portaria Normativa n 40, de 12/12/2007 e no Parecer n 192/2010, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, conforme consta do Processo n 23000.003137/2004-53, Registro SAPIEnS n 20041000921, bem como a conformidade do Regimento da Instituição e de seu respectivo Plano de Desenvolvimento Institucional, com a legislação aplicável, resolve:

Art. 1 Credenciar a Faculdade do Sertão Baiano, mantida pela Faculdade do Sertão Baiano Ltda., a ser instalada na Rua Aloísio de Castro, s/nº, no Município de Monte Santo, Estado da Bahia, pelo prazo máximo de 03 (três) anos.

Art. 2 Nos termos do art. 10, § 7º do Decreto n 5.773/2006, alterado pelo Decreto n 6.303, de 12/12/2007, os atos autorizativos são validos até o ciclo avaliativo seguinte.

Parágrafo único. Caso entre a publicação desta portaria e o calendário para a realização do ciclo avaliativo citado no caput venha a ocorrer interstício superior a três anos, a instituição deverá solicitar seu recredenciamento, observadas as disposições processuais pertinentes, tendo em vista o prazo máximo do primeiro credenciamento estabelecido no art. 13, § 4 , do mesmo Decreto.

Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação

FERNANDO HADDAD

(DOU Nº 238 - Seção 1, terça-feira, 14 de dezembro de 2010, pagina 44)

Por que é tão difícil mudar um comportamento?
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010 by Reciclagem de Artigos in

Por Rodrigo Ramos
A razão prevalece sobre a emoção, ou é a emoção que fala mais alto que a razão? Eis a questão! Não é à toa que o velho slogan pronunciado diversas vezes no nosso cotidiano (se conselho fosse bom!) entra como uma luva no decorrer das décadas. Por que é tão difícil mudar o comportamento de uma pessoa? Por que, mesmo através de conselhos repetitivos, existem pessoas que preferem fazer as coisas do seu jeito, mesmo sendo o jeito improdutivo ou errado? O que faz um bom conselho perder sua força?
Seguindo a visão da psicanálise, através das ideias de pensadores como Freud, Lacan e Jorge Forbes, acredito que existe uma espécie de curto circuito na relação entre mente e corpo. Isto se torna perceptível quando paramos um pouco para refletir que não somos máquinas e nem perfeitos, que mudamos nossas emoções a todo o instante, que escorregamos, erramos e que, conseqüentemente, também temos sonhos, fantasias e desejos que vão além da nossa ilusão racional de completude. Ou seja, a nossa razão pode desejar a perfeição, desejar que a nossa trajetória seja estável, consistente e sem erros, mas sempre existirá o outro lado da nossa intimidade que nunca poderemos controlar. E isso, paradoxalmente, é muito bom, pois nos protege da possibilidade de acreditarmos que somos figuras padronizadas, sem desejo e singularidade.
Para clarificar mais a discussão, vou discorrer o texto dividindo as ideias e diferenciando a mente racional do corpo emocional. Podemos dizer que a mente racional relaciona-se muito bem com as ideias de perfeição, de completude, daquilo que é certo e moralmente correto. Já, quando falamos do corpo emocional, levamos em consideração o lado da vida que, a maioria das vezes, não está em harmonia com as ideias impostas pela razão. O corpo emocional está mais relacionado ao inconsciente, a parte fora da série, daquilo que, segundo Chico Buarque, escapa ao sentido.
Para ilustrar melhor, podemos citar o exemplo do motorista que percorre por uma rodovia com limite (mente racional) de velocidade de 100 km/h, mas prefere (corpo emocional) dirigir a 200 km/h, porque provavelmente lhe dá mais prazer "andar fora da linha", mesmo tendo noção do excesso cometido. O corpo acaba falando mais alto! Outro exemplo clássico e interessante é o da pessoa que fuma dois maços de cigarro por dia (corpo emocional), tendo total consciência (mente racional) sobre os males que o fumo lhe causa. Ou podemos citar o comportamento da pessoa consumista, que sempre quando passa ao lado de uma loja acaba gastando uma fortuna, mesmo consciente da falta de crédito e do excesso de dívidas.
Olha só que curioso! Ao refletirmos sobre exemplos triviais, já começamos perceber que no cotidiano do humano existem constantes conflitos internos entre a mente racional e o corpo emocional, irracional e inconsciente. É por este motivo, entre outros mais, que é tão difícil mudar um comportamento da noite para o dia. Muitas vezes, acessar somente a consciência através de conselhos não é o bastante para mudar uma atitude, ou mudar um método de como fazer as coisas. É preciso ir além da consciência, pois é necessário que o seu corpo emocional, e muitas vezes, seu inconsciente sejam tocados para ocorrer êxito. Quando não existe uma transformação neste sentido, percebemos uma mudança rasa, superficial e sem força.
Para descermos mais no assunto, gostaria de propor alguns pontos de reflexão para fortalecermos a nossa discussão: vamos falar um pouco da relação entre comportamento e prazer.

A relação entre comportamento e prazer
Seguindo as trilhas de Freud, em seu Best seller, Para Além do Princípio do Prazer, podemos notar que nesta grande obra o Pai da Psicanálise expõe de forma brilhante a existência de uma energia presente no comportamento do ser humano que vai além do equilíbrio, além das necessidades básicas, que nomeou de Pulsão. Sendo simplista na explicação, podemos descrever a Pulsão como uma energia que vai além do equilíbrio, que excede os limites da harmonia, que se repete e é dotada de prazer e, ao mesmo tempo, desprazer.
Para clarificar o conceito, podemos usar o exemplo da mulher que permanece casada durante décadas com o mesmo marido, mesmo sendo violentada verbalmente e fisicamente. Todos podem escutar suas lamentações, que seu casamento é terrível, que ele não presta, porém, não tem coragem de acabar com a "estabilidade" do matrimônio. É preferível sofrer com o que se tem, para evitar a dor de nada ter. Ela vive, ao mesmo tempo, o desprazer dos insultos lançados pelo marido e o prazer de manter o casamento em "equilíbrio", de estar com alguém, mantendo a ilusão do famoso slogan: "até que a morte os separe".
Outro exemplo interessante, que ilustra o paradoxo entre um comportamento dotado de prazer e desprazer, seria do próprio dependente químico que, mesmo consciente dos males que a droga lhe causa, permanece viciado. Basta escutarmos nos noticiários o quanto é difícil e paradoxal o relacionamento do dependente com a droga: "Isso aqui não presta, só faz mal, mas não consigo viver sem".
Agora, trazendo para a realidade profissional, o mesmo acontece com as pessoas insatisfeitas e frustradas com seus empregos atuais, que ficam paralisadas na hora de tomar uma decisão para mudar o ambiente, ou de ambiente, porque se acomodam no status quo e, por este motivo, também sentem sua cota de prazer na "estabilidade" ilusória. Ou seja, podemos concluir que, mesmo prejudicadas, pessoas que permanecem com a mesma forma de pensar, de se comportar, com o mesmo padrão, relacionamento afetivo péssimo, ou com o mesmo emprego ruim, carregam suas pitadas paradoxais de prazer e desprazer. Enfim, o ser humano e suas ironias. Agora, gostaria de correlacionar tudo isso que trabalhamos com outro ponto importante: a repetição do comportamento.
O comportamento repetitivo, para o bem ou para o mal

Outro ponto de reflexão que nos ajuda a pensar sobre o que faz as pessoas permanecerem com seus comportamentos engessados, acompanhados de prazer e desprazer, é a repetição constante. Pensando de forma lógica, aquilo que causa prazer e/ou desprazer, também causa repetição. Pontos de satisfação causam repetição. Crianças costumam fazer isso constantemente. Pedem toda hora para repetir de forma incansável uma atividade que lhes trouxe satisfação corporal. Já, quando crescem e se tornam "crianças-adultas", continuam repetindo comportamentos inconscientemente prazerosos e/ou desprazerosos.
É o que acontecia com um ex-colega de trabalho, que tinha satisfação em ser espaçoso. Interrompia as pessoas, falava alto, gritava e dispersava todos repetidamente. Este era o seu "barato", o seu "jeitão" de ser, pois tinha prazer em fazer isso, mas não tinha a menor consciência dos impactos que causava nas pessoas. No entanto, quando recebeu o famoso feedback sobre seu comportamento, os problemas começaram a surgir. Passou a vivenciar conflitos entre a mente racional e o corpo emocional. Sua mente racional dizia que deveria "arrumar" seu comportamento para não invadir o espaço das pessoas e o seu corpo emocional agia conforme o jeito espaçoso (e prazeroso) de ser. Olha só! Surge novamente o paradoxo entre prazer e desprazer. Sua mente racional gritava alto, dizendo que devia mudar e isso lhe causava muito desprazer. Porém, o seu corpo emocional continuava gozando do ato e isso lhe causava prazer. Após certo tempo, não teve jeito, nosso colega de trabalho foi procurar um lugar onde pudesse aumentar seu espaço, pois o contexto cultural onde trabalhávamos não permitia pessoas desse "estilo". Uma hora ele acertará sua trajetória.
Mas o que fazer para inserir nossas diferenças comportamentais, algumas insuportáveis, na relação com os outros?
Comportamentos prejudiciais devem ser eliminados?
O que fazer para solucionar os conflitos entre mente e corpo? Será que é preciso cortar o mau pela raiz? Será que é necessário punir aqueles que se comportam de maneira improdutiva? Será que deveríamos encaminhar todos os errantes para uma clínica da "padronização", para que sejam orientados de forma ortopédica? Creio que não. Não devemos e não podemos corrigir o ser falante, engessando seu comportamento e o adequando ao contexto, mas diria que a solução, como diria Jacques Alain Miller, seria legitimar suas diferenças. Não no sentido de aceitar o comportamento destrutivo do outro. Legitimar não é deixar o outro fazer o que bem entende, mas também não significa eliminar o mau pela raiz.
Se nos espelharmos em qualquer exemplo de vida, podemos perceber que as pessoas não eliminam seus comportamentos ruins, mas simplesmente conseguem realinhar a energia para uma coisa boa, ou melhor, construtiva. Um amigo meu, que se tornou um excelente palestrante, não por acaso, quando era jovem, gostava de se exibir, contava piadas na escola e adorava provocar as pessoas. Por conta deste comportamento, passou por diversas situações complicadas até perceber que poderia transformar seu defeito em qualidade.
Percebeu que poderia reinventar sua exibição e seu jeito provocador de forma construtiva e não destrutiva, como vinha fazendo. Percebeu que poderia usar suas ferramentas, anteriormente maléficas, para estimular as pessoas a se desenvolverem através da linguagem. Meu amigo não poderia eliminar um comportamento tão enraizado no seu inconsciente corporal, mas percebeu que poderia resolver o conflito do prazer e do desprazer, canalizando sua energia, seu "barato" para algo que enriquecesse o outro. Isso passou a ser a sua missão. Ele simplesmente lapidou o seu carvão na busca eterna pelo seu precioso diamante.
Que maravilha que é o ser falante! Quanto mais consegue ajustar seus comportamentos prejudiciais, canalizando sua energia para atitudes construtivas, sem arrancar o bom "barato", consegue se aproximar daquilo que é mais singular em seu íntimo. Mas este é um assunto para outro artigo.
Faça bom proveito de si, ou como diria o filósofo Martin Heidegger - devore o teu Dasein!



10 ótimas razões para mensurar a satisfação interna
by Reciclagem de Artigos in

Por Patrícia Bispo
Não existe algo mais arriscado para um dirigente organizacional do que desconhecer a realidade que está além das janelas e da porta do seu confortável escritório. Para muitos, as suas empresas são restritas às salas onde ocorrem as longas e exaustivas reuniões estratégicas e às conversas que podem gerar novos contratos. Contudo, para que as ações aconteçam e os acordos sejam cumpridos é indispensável que a empresa conte com o comprometimento dos profissionais dos mais variados níveis. Isso, por outro lado, só ocorre quando a alta direção reconhece que sua companhia é formada por pessoas que podem ou não estarem motivadas. Por isso, mensurar a satisfação interna é algo que não deve ser relegado a um segundo plano ou lembrado apenas quando o barco está preste a afundar. A seguir, confira boas 10 razões para se mensura a satisfação interna.
1 - Atração e retenção de talentos. Esse é um dos primeiros fatores para que a empresa realize, periodicamente, a mensuração de satisfação interna. Afinal, quem gostaria de ingressar ou permanecer em uma equipe, onde a grande maioria dos profissionais está estressada, apresenta péssimo humor e só fala "mal" de tudo e de todos?
2 - Vale lembrar que pela realização de uma pesquisa de clima, por exemplo, a organização tem a chance de identificar quais os fatores que promovem o esfacelamento das equipes, principalmente, aqueles que são agentes causadores de conflitos.
3 - Quando a empresa promove uma pesquisa de clima organizacional e usa essa ferramenta de forma adequada, inclusive, utilizando seus resultados para promover mudanças positivas, os profissionais sentem-se valorizados. Afinal, eles foram ouvidos e suas opiniões são importantes para a organização. Quando isso ocorre, o colaborador percebe que ele não está ali por acaso, mas que sua atividade é valiosa para o negócio.
4 - Através da mensuração do clima interno é possível identificar os pontos fortes, os que precisam ser trabalhados e até os que necessitam ser substituídos com de imediato. Além da economia de "cifras" para a companhia, os profissionais são poupados de situações desgastantes e a obtenção ou a superação de resultados torna-se mais focada.
5 - Uma vez identificado os pontos fracos e os que precisam ser substituídos, a empresa tem a chance de investir em ações eficazes, que gerem resultados mais significativos e, em alguns casos, em um tempo menor do que o esperado. E todos sabem que otimizar tempo no dia a dia corporativo, é um diferencial para ações estratégicas.
6 - Ao se preocupar como está o clima interno, a companhia abre as portas para ficar mais próxima dos funcionários. Quando isso ocorre, as chances de fazer com que os profissionais vistam a camisa da empresa tornam-se maiores e o comprometimento torna-se uma conseqüência natural.
7 - Muitas vezes, as organizações oferecem salários atraentes, benefícios diferenciados, mas perdem profissionais para a concorrência. A questão sempre surge: Por que isso acontece com freqüência? A resposta para essa indagação pode ser encontrada, quando a companhia preocupa-se com os percentuais de satisfação interna.
8 - A mensuração do clima interno traz outro benefício significativo para a empresa: se em uma pesquisa abre espaço para questões abertas, onde os profissionais podem apresentar sugestões, ideias, informações, é possível que surja algum fator ou um diferencial que faça a organização otimizar processos e reduzir custos.
9 - Ao avaliar o clima interno, a empresa tem a chance de identificar quais os gestores que são condizentes com seus valores corporativos e quais os pseudolíderes que só exercem o autoritarismo e contribuem para o aumento dos percentuais de turnover.
10 - A empresa que conhece o clima que em vivem seus colaboradores, também é capaz de identificar onde e como investir no talento dos profissionais, inclusive no que se refere ao desenvolvimento e à melhoria da qualidade de vida no trabalho. Isso porque ao ser ouvido, o colaborador revela quais seus sonhos pessoais e profissionais que o farão permanecer ou procurar novos desafios.

O grande líder
by Reciclagem de Artigos in


Por Sidnei Batista
O tema liderança está em destaque há alguns anos e, certamente, permanecerá como foco da atenção do universo corporativo por muito tempo. Nada mais natural quando consideramos a complexidade atual do mundo do trabalho, os desafios sócioeconômicos da globalização, a compreensão das empresas como espaços de desenvolvimento e realização tanto profissional quanto pessoal, o avanço de novas tecnologias, entre outras questões. As empresas necessitam de lideranças capazes de conduzi-las rumo a seus objetivos estratégicos, superando todas as dificuldades e cumprindo sua missão e visão.
As crises que temos visto ao longo das últimas décadas tornaram demasiadamente claras as diferenças entre lideranças reais e lideranças abstratas ou pseudolideranças.
Em todos estes casos, lideranças reais transformaram para melhor a vida em suas respectivas coletividades, o que não se pode dizer das pseudolideranças. Mas, afinal, quais as diferenças entre líderes reais e pseudolíderes? O que forma uns e outros? Ao nos voltarmos às organizações, poderíamos acrescentar mais questões: como as mesmas podem encontrar e/ou preparar seus líderes? Quais referências podem ajudá-las na tarefa?
Tais perguntas são absolutamente pertinentes e merecem nossa atenção. Vamos tratar disso a partir de agora. Começamos definindo um líder real: é aquele capaz de inspirar o pensamento e o comportamento das pessoas. Sua presença e sua atuação conduzem as pessoas e equipes ao seu redor, mobilizando-as e gerando avanços qualitativos. Um pseudolíder, ao contrário, não inspira coisa alguma, e sua presença geralmente passa despercebida.
É fácil identificar uns e outros, nós crescemos convivendo com ambos. Basta um esforço de memória para resgatar os professores que tivemos. Aqueles professores que nos marcaram certamente eram líderes reais, e exercitavam sua liderança na área da educação inspirando pensamentos e comportamentos nas crianças, nos adolescentes e na comunidade escolar de forma geral.
No entanto, um líder não nasce pronto, como muitas vezes ouvimos, e não encontra suas qualidades de repente. Ele se faz ao longo de uma história de vida, com permanente aprendizado e vontade de avançar. Investe em si mesmo, e se torna melhor passo a passo. Isso explica porque grandes líderes atingem seu máximo reconhecimento na maturidade. São como os ótimos vinhos: quanto mais maduros, melhor!
Há, em minha opinião, um conjunto de cinco competências essenciais ao líder. Estão classificadas de forma didática em blocos complementares para facilitar sua visualização: competência ética, intelectual, comercial, comunicacional e empreendedora.
Sucintamente, falaria da capacidade de mobilizar o que há de melhor em cada liderado pela competência ética, o exemplo de comportamento diante das situações sempre encontrando formas de lidar respeitosamente com as referências alheias, enquanto as sintoniza as suas próprias; pela competência intelectual, o domínio do assunto com o qual trabalha e a capacidade de pensar e decidir; pela competência comercial, expressa no saber navegar nas pressões do mercado encontrando rotas firmes rumo aos resultados; pela competência comunicacional, com a qual consegue estabelecer contatos, gerar parceiros, criar vínculos e reunir as diferenças; e pela competência empreendedora, sem a qual jamais poderia transformar suas potencialidades em ação.

Recomendo estudo dos livros:
domingo, 28 de novembro de 2010 by Reciclagem de Artigos in

• A emoção na sala de aula - Ana Rita
• O frio pode ser quente
• Quem ama não adoece – Dr. Marcos Aurélio
• O papel da consciência em face dos desafios atuais da educação
• No mundo da lua
• Ensinando a Ensinar-Elizabete Politiy
• Analise do comportamento
• Aprendizagens: teoria do reforço
• Walden II uma sociedade do futuro.
• A inteligência Aprisionada (Alicia Fernandez)
• A mulher escondida na professora
• Os idiomas do aprendente
• Psicopedagogia em Psicodrama
• O saber em jogo

Ética e organização escolar
by Reciclagem de Artigos in


Pensar a relação entre ética e educação significa valorizar a centralidade do humano em todas as dimensões do processo pedagógico, incluindo entre estas as que se referem aos aspectos organizacionais e administrativos.
Reconhecemos hoje que a escola é uma organização, uma unidade social com identidade própria e não apenas um serviço local do Estado. Uma organização específica, necessariamente articulada num sistema, mas uma organização. Neste sentido, e tendo em conta os fins da organização escola, a sua responsabilidade social, não podemos deixar de assumir com seriedade a reflexão em torno dos «meios» que garantem o seu funcionamento. Não basta invocar valores como dignidade, liberdade, solidariedade e justiça, como se de simples slogans se tratasse. Não basta advogar o ideal de uma escola humanista e democrática, é necessário também cuidar da qualidade ética das mediações institucionais que garantem a sua viabilização. Neste sentido, e porque é a humanidade do homem que temos em referência, os «quês» e os «porquês» da organização escolar deverão ser articulados numa rede de sentido assente, obrigatoriamente, na primordialidade do «quem». De forma mais ou menos assumida, a ética está presente nos diferentes documentos que traduzem o rumo de cada organização e nos seus modos concretos de viver a tarefa educativa. «Quem» é a escola, qual a sua identidade, a sua memória e o seu projecto? «Quem» são os sujeitos que lhe dão vida? «Quem» a dirige, «quem» a gere e «quem» a avalia? Para «quem» se destinam as diferentes propostas de trabalho?
Num mundo complexo e carente de referências axiológicas, a escola deverá assumir uma estratégia de desenvolvimento autônoma, não abdicando de tomar posição sobre o futuro desejado e sobre as condições objetivas que o podem tornar possível. Inscreve-se nesta lógica de preocupações a valorização do Projecto Educativo de Escola que, em articulação dinâmica com outros instrumentos organizacionais, permite dar expressão à singularidade de cada cultura escolar. Ancorada numa consciência profissional exigente, a problematização de caráter ético não pode ficar confinada ao plano das relações interpessoais, ela deverá ser prolongada nos espaços institucionais e normativos que configuram as práticas. Pensamos até que é esse o lugar privilegiado para a afirmação de uma moral profissional, de uma deontologia. Reconhecemos que, por mais relevantes que sejam não são suficientes os princípios, os grandes ideais, ou uma consciência pessoal suficientemente inquieta com os males que dificultam a responsabilidade de ensinar a ser adulto num mundo tão problemático e incerto. É necessário comprometermo-nos no processo permanente de construção de referências balizadoras do viver em comum, persistindo em definir comportamentos considerados moralmente adequados. Ora esta construção passa, em grande medida, por uma tomada de posição nos diferentes espaços de participação potenciados no âmbito de uma cultura organizacional democrática. Acreditamos que é, sobretudo nestes contextos, através de uma decisão partilhada e colegial, tornando explícitos os valores tradicionalmente implícitos, que a ética profissional ganha sentido e credibilidade e não na simples adoção de códigos de conduta de caráter corporativista.
Precisamos de escolas com alma, com identidade e com rosto. Precisamos de escolas que se constituam em «lugares antropológicos», de acordo com a noção defendida por Marc Augé. Precisamos de escolas que sejam, efetivamente, «lugares de hospitalidade», conforme tive ocasião de sublinhar num texto anterior. A aprendizagem de uma cidadania ativa e responsável, reclamada pela sociedade do novo século, depende muito da qualidade relacional e emocional que conseguirmos imprimir nas dinâmicas de participação ao nível da vida escolar. No entanto, e importa lembrá-lo, esse não é um fator exclusivo. Quando radicalizada, a retórica da participação pode, perversamente, derivar numa ideologia de responsabilização subordinada a lógicas alheias ao ideal que anunciam. Por esse motivo também, o grande desafio ético que nos é colocado, concretamente em termos de organização e administração escolar, passa por saber equilibrar o respeito pela singularidade dos contextos e pela irredutibilidade própria do enigma humano com a salvaguarda das leis sociais comuns requeridas pelos imperativos de justiça e de solidariedade.



BELA RECICLAGAEM! PASSANDO O TEMPO...
by Reciclagem de Artigos in

É angustiante essa invasão de pessoas que ditam normas e estratégias para melhorar a formação dos alunos, mas que não praticam essas teorias em suas ações. É apenas uma repetição de discurso bonito e moderno geralmente vindo de profissionais que não estão no dia-a-dia na sala de aula.
São muitos os modismos referenciados, mas nesse processo esta precisando é de união para fazer historia na educação, pois quando nos unimos como uma família de verdade terá com certeza uma estrutura forte capaz de vencer qualquer obstáculo.
Mesmo desanimados com os problemas que enfrentamos na educação, nunca devemos deixar de nos aperfeiçoar e dedicarmos cada vez mais. Porque as escolas passam a ser questionada e por vezes desacreditada, precisamos atuar de forma reflexiva para ensinar o caminho para os alunos andar com suas próprias pernas, e não com práticas repetitivas e sem questionamento.
Mas com a presença de alunos agentes e não só de ouvintes, mas de sujeitos singulares, capazes de tomar decisões e criadores de novos projetos de vida.
Pois presenciamos professores utilizando-se do status e da autoridade para validar sua posição, pensando fantasiosamente apenas na necessidade de fornecer conteúdos para que ocorra uma aprendizagem meramente mecânica.
Refletir sobre sua postura em sala de aula, não atuar como um apresentador, o aluno de hoje é um reflexo da sociedade em que vive, por isso é preciso criar um ambiente escolar de construção e exploração, e não um ambiente de transmissão onde o docente só poderá se mexer com o comando, a participação deve ser interativa, independente do material.
Para mudar a realidade atual e chegar aos objetivos precisam-se traçar metas, estabelecer regras claras com dialogo e persistência. Resgatar os valores da família, sem situações extremas como convocar os pais para equacionar situações conflitivas de sala de aula com as quais eles nada têm a ver diretamente. Sempre há conflito histórico de fronteira entre instituição família e escola. São bastante díspares em sua praticas infelizmente. Que cada qual cumpra bem a parte que lhe cabe.
Quanto à televisão ela torna a infância paradoxalmente mais monótona, e os professores lecionam, mas não tem métodos.
Educar é jamais desistir. Por isso fazemos a Palavra andar, correr, contaminar, e provocar.
O desafio ao professor esta na criatividade.
A mudança depende do professor que é o grande agente de mudanças, mudanças necessárias na escola.
O computador
Abre um leque de possibilidades ao aprendizado, é uma peça importante para desenvolver o potencial de cada um em determinada área de inteligência.
Se a informação era o poder, hoje com a internet o poder agora, é o conhecimento.
Professor e aluno devem aprender juntos a organizar as informações.
Língua Portuguesa:
Escrever não é mais que organizar intelectualmente.
Carência de informações para a compreensão do contexto.
Ter conhecimento da língua afinada com o ramo profissional em que atuará.
Proficiência – Conhecimento perfeito, capacidade, mestria. Utilidade, proveito
Será que esta havendo sintonia entre aquilo que se estuda teoricamente e o que a pratica do dia-a-dia exige?
Não deve haver separação entre os créditos teóricos e práticos, fundamentos e metodologias devem manter uma inter-relação constante.
A escola deve valorizar as diferentes habilidades dos alunos e não apenas a lógico-matematica e a lingüística, como é mais comum.
Para desenvolver as diversas inteligências a criança deve ser estimulada a resolver problemas e não só executar tarefas.
Quem tem vontade de crescer?
•Enfrentar as dificuldades com garra e determinação
•Conciliar estudo e trabalho
•Não deixar passar as boas oportunidades, independente da área.
•Continuar aperfeiçoando
Considera de bom nível o curso ministrado na FASB as disciplinas teóricas e práticas deve ser conjugadas sempre que possível.
É satisfatório o desempenho do grupo, progredimos de acordo com as perspectivas.
Desenvolver trabalhos com o objetivo de promover espaços de discussão sobre saúde, DST, alcoolismo, drogas através de ações educativas informativas.
Criar um ambiente de trabalho onde pratiquem seus conhecimentos dentro da instituição.
O estimulo de nossa ação esta em suas conseqüências.
No ambiente escolar às vezes acontece uma grande confusão com alunos e professores por falta de comunicação, um relacionamento integrante.
A escolha de gestores escolares por critérios políticos tem prejudicado a educação, sou a favor das eleições livres para que haja democracia nos colégios.
Será verdade que uma classe superlotada determina um ensino de má qualidade?
Sabemos que a qualidade do ensino depende de pratica didática, estrutura de recursos, remuneração dos docentes e nível cultural e econômico do grupo. Mas o que importa mesmo é a integração e a disciplina dos alunos, pois se a classe tiver 15 alunos desinteressados, de uma camada social baixa, famílias desestruturadas não vai haver aprendizagem nem qualidade de ensino.
O que dificulta numa sala superlotada é o sobrecarrego do professo para acompanhar individualmente cada aluno, e para avaliar.
Não há rendimento se não houver valorização do professor, se não houver recursos tecnológicos adequados para época, e se não houver reuniões sistemáticas para novas estratégias didáticas.
Num país em que educação escolar foi por séculos privilegio de uma minoria, afirmar seu valor social exige mudança de concepções há muito arraigadas.
Isonomia – igualdade face a lei
Isegoria – igualdade no direito á opinião.
VIAJE MAIS LEVE MAIS LIVRE!
Você vive a vida ou apenas passa por ela?
Que tipo de vida você deseja?
Com que bagagem você viaja pela vida?
O que é sucesso na vida? Tem gente que carrega tanto peso que não tem tempo de curtir a viagem. Não podemos perder a parte mais valiosa da aventura que é viver.
Excesso de bagagem é não curtir os amigos, não acompanhar o crescimento dos filhos porque sua agenda esta cheia de muita reunião importante.
Será que você precisa mesmo trabalhar no final de semana?
Não se pode perder momentos únicos como apresentação de seu filho na escola, aniversario de 10 anos de casamento. Esta na hora de rever o roteiro de viagem e verificar se a bagagem esta adequada ao destino que almeja.
Planeje antes e desfrute depois, como você quer percorrer o tempo de sua vida?
Com que viaje você vai viajar? Ter um destino em mente e levar como bagagem muito espírito de aventura, porque a viagem é tão importante quanto o destino.todas as pessoas querem fazer parte de alguma coisa maior que elas mesmas.
KAU

O diálogo entre pais e filhos
by Reciclagem de Artigos in


Recentemente tive a oportunidade de participar de um programa da TV UPF, que tinha como tema a questão do diálogo e da confiança entre pais e filhos, e a redução da maioridade penal. O programa foi articulado em torno da morte dos adolescentes Liana e Felipe, um casal de namorados assassinados, em São Paulo, por um outro adolescente. Quero transmitir um pouco do que fiquei pensando a partir destes temas, especificamente sobre diálogo e confiança entre os adolescentes e seus pais. A questão da maioridade penal é outro assunto polêmico, que deixo para outra oportunidade.

A mídia tem abordado o fato dos adolescentes mortos terem mentido para seus pais sobre o seu paradeiro naquele trágico final de semana. Abre-se, deste modo, um questionamento que busca entender por que os jovens na sua maioria mentem para seus pais, por que a relação entre pais e filhos é tão conflituada, especialmente no período da adolescência, marcado por discussões e brigas que podem ter todo o tipo de conseqüências. Os jovens cheios de dúvidas, angústias e medos e os pais... os pais também.

Contudo, essa história de conflitos e de situações enigmáticas inicia-se muito antes do tempo da adolescência. Vamos voltar atrás e pensar nessa relação dos pais com seus filhos desde seu início, sempre levando em conta que todos os sujeitos são singulares, cada um é único, assim como as relações que se estabelecem entre eles. Freud já nos falava que o psiquismo é estruturado a partir de um modelo vinculador, ou seja, a presença do outro é constituinte para o ser humano. O homem vem ao mundo sem saber quem é ou para que está aí, os pais que o recebem, estes sim se apóiam em um saber. É o vínculo com um outro semelhante que permite que o bebê conheça o mundo e a si mesmo. Assim a vida se constitui a partir de um fenômeno de busca, de encontro, de comunicação, de trocas, de perguntas e respostas. Uma necessidade que perdura vida afora.
Na adolescência, constatamos que existe um reviver de antigos conflitos infantis, um reencontro com desejos, que temporariamente haviam sido relegados a um segundo plano, num período que chamamos de latência, e que permite aos pequenos, lá pelo sexto ano de vida, uma tranqüilidade temporária para que haja espaço para o intelecto, para os números e as letras. Este tempo de calmaria dura até o início da puberdade, onde o que vemos é uma verdadeira metamorfose física acompanhada de profundas implicações psíquicas. O amadurecimento físico proporciona ao sujeito a possibilidade efetiva de concretizar sua sexualidade, o que exige dele um re-ordenamento de toda a sua vida psíquica.
É nesta fase da vida que revivemos nosso complexo de Édipo, que se caracteriza por desejos amorosos e hostis que a criança dirige à seus pais. O auge do complexo de Édipo, segundo Freud, é vivido entre os três e os cinco anos de idade, e passa por período de declínio durante a latência, voltando com força total na puberdade. A todo o ser humano é imposta a tarefa de dominar o complexo de Édipo, o que exige malabarismos do psiquismo e cujos resultados desempenham um papel fundamental na estruturação da personalidade e na orientação do desejo humano.
No começo da puberdade há um reinvestimento de desejos e interesses nos objetos de amor da sua primeira infância: os pais. Toda a luta do aparelho psíquico será para poder transformar esta escolha dos pais como objetos de amor (a menina que escolhe ao pai e o menino que escolhe a mãe), numa escolha que esteja em conformidade com o que pode ser aceito, ou seja, substitutos para esses primeiros objetos amorosos. A escolha de um objeto livre e desimpedido só é possível se na infância houve o interdito, onde o pai e a mãe puderam se recusar a esse lugar de objeto amoroso do filho, e mostraram que o lugar junto a eles já era ocupado por um outro, seu pai ou sua mãe, e que o pequeno tinha um lugar que era o seu lugar de filho de ambos. Neste processo a criança se identifica com alguns aspectos de seus pais, a mãe no caso da menina e o pai no caso do menino. Busca com isto ter para si características que dão valor aos pais, podendo desta forma ter ela própria o seu valor.
Tudo isto não acontece da noite para o dia, exige muito trabalho psíquico para dar conta dos excessos que adentram o aparelho psíquico da criança. Na puberdade tudo é aceso novamente, com uma grande diferença: todos esses desejos edipianos – é importante salientar que eles são sempre inconscientes - fazem parte de um sujeito que agora possui um corpo que biologicamente estará maduro para a sexualidade genital. Por isso neste tempo, tanto quanto na infância o interdito dos pais se faz necessário, a autoridade do pai e da mãe cumpre uma importante função ordenante neste psiquismo inundado por sensações físicas e por desejos agora possíveis de serem realizados.

A partir disto tentemos compreender um pouco dos movimentos "desobedientes", "desafiadores", "contestadores" dos jovens que questionam ativamente a autoridade e a ordem estabelecida até então. É, em muitos casos, uma busca à autolegitimação como autoridade. Comportamento que até certa medida tem um caráter estruturante, pois trata-se de um desejo de existir, de descobrir-se como pessoa, de constituir-se diferente dos pais. Uma tentativa de existir sozinho para poder fazer escolhas que mantenham a desejada distância dos pais, porque a proximidade pode ser angustiante, ainda mais naqueles casos em que os pais apresentam dificuldade para legitimar o seu lugar de autoridade e de interditores do desejo desenfreado que pode tomar conta do jovem adolescente.
Desejo de poder tudo, de ser indestrutível e imbatível, de viver tudo ao mesmo tempo, ainda que isto lhe ponha frente a riscos, comportamentos que dão conta de uma atitude competidora com os pais, fruto de um desejo de triunfo e de superação, que é ao mesmo tempo um pedido de contenção e uma ânsia por lugares bem definidos, onde os pais representam a ordem, a lei, que precisa vir de fora para que eles possam, por identificação, internalizá-las. De um lado, a negativa de toda a dependência; de outro, a falta da segurança e do conforto da infância.
Por parte dos pais existe o infantil/adolescente da sua própria história que é revivido ao acompanhar os filhos neste processo de desenvolvimento. Os pais frente a frente com sua própria história tem trabalho dobrado: dar conta do filho e de si, dos conflitos e desejos que também o habitam. Por vezes é neste momento que os pais abandonam seus lugares e deixam os filhos entregues a conflitos que sozinhos não podem dar conta. Um pai e uma mãe sempre sabem quando algo não vai bem com seus filhos. É esta verdade que precisa ser descoberta, que deve aparecer. O diálogo é o encontro com a verdade, ainda que ela seja trabalhosa e difícil, mas esse é o caminho para que o jovem sinta-se seguro, para que confie porque acredita que ali está alguém que pode dar conta dele, da sua brabeza, da raiva, das batidas de porta seguidas do som no último volume.Ao longo da vida dos filhos, os pais aprendem a mudar de atitude, a lidar com as aquisições que fazem, com a gradativa independência que vão conquistando, com a intimidade que precisa ser preservada. Porém mudar de atitude não significa mudar de lugar, o lugar de pai e de mãe sempre deve estar marcado e vigente.O vínculo deve ser o do amor, e ainda que o ódio esteja sempre beirando os pais tem o compromisso com a ética e a verdade. Quando isto parte deles é uma conseqüência que seus filhos as adquiram. Contudo, os pais não são os únicos responsáveis pelo destino de seus filhos. Desde muito cedo os sujeitos adquirem um modo muito próprio de conduzir-se e quando este não estiver a favor da vida, e no adolescente comecem a operar ações de destruição, este é um pedido de ajuda que precisa ser escutado, primeiro pelos pais, para que possa ser escutado depois por um analista.
Os pais precisam deixar seus filhos crescerem, confiando no vínculo que existe entre eles, tendo a atitude corajosa de descobrir este jogo que arma-se entre pais e filhos, de abrir e fechar portas que encobrem temas importantes e inquietantes, e que não deixam de existir por não serem desvendados. É preciso coragem para enveredar-se pelos caminhos dessa relação que sempre esconde algo a mais, por ser tão profunda e enraizada.
Claudia Piccolotto Concolatto – Psicóloga



RAÇÃO HUMANA
segunda-feira, 18 de outubro de 2010 by Reciclagem de Artigos in

Ingredientes:
Farelo de trigo, farelo de aveia, gérmen de trigo, farinha de linhaça dourada, gergelim, levada de cerveja, cacau em pó, guaraná em pó, açúcar mascavo, quinua real, farinha de maracujá, extrato de soja.
MODO DE USAR:
2 colheres (sopa) misturado ao suco, leite desnatado + 1 fruta ou apenas no leite.
Substituindo o café da manha e o jantar.
Pedidos: 9932-9283/9984-0072

Com Odisléia

Dinâmica do corpo humano
by Reciclagem de Artigos in

Esta atividade é muito divertida e trabalha: interação relacional, criatividade, substantivo comum, adjetivos, tamanhos, substantivo próprio, a evolução do homem, higiene e tantas outras questões que possam a imaginação criar.
Distribui-se 2 pedacinhos de papel para cada participante( podem participar até 66 pessoas da mesma atividade). Quanto mais participante mais interessante fica.
Primeiramente cada um escreve em um pedaço de papel uma parte do corpo. Não pode ser repetida( ex: dedo mínimo da mão direita). è falado para que não se repita. No outro pedaço de papel escreve-se uma qualidade daquela parte escolhida( grande, pequena, azul etc...)- esta pode ser repatida.
Após todos terem escrito as duas questões, pede-se que eles montem a figura desenhando cada um a sua parte, ou seja, terão que pensar no como iniciar o desenho, pois as vezes não se coloca a cabeça mas se coloca o cabelo e ai.......
Esta atividade é interessante pois acaba virando um monstro, mas voc~e trabalha com muitos itens ao mesmo tempo e ajuda a gravar conceitos que as vezes muitos tem dificuldade em memorizar.
Espero que ajude e seja divertido para voces também, como foi para o meu grupo.

10 REGRAS FÁCEIS PARA EDUCAR SEUS FILHOS
domingo, 15 de agosto de 2010 by Reciclagem de Artigos in

10 REGRAS FÁCEIS PARA EDUCAR SEUS FILHOS:

1 – As atitudes no dia-a-dia são mais importantes que os conselhos.
Os filhos aprendem muito mais observando o comportamento dos pais do que os ouvindo.

2 – Demonstre afeto incondicional por seu filho. Isso não o tornará mimado.
É muito saudável abraçar e beijar os filhos, independentemente da idade.

3 – Envolva-se com a vida de seu filho.
A falta de monitoramento aumenta os riscos deles se envolverem com drogas, álcool e delinqüência e de gravidez precoce.

4 – Mude a forma de tratar a criança de acordo com as etapas de crescimento.
A técnica que funciona em determinada idade é um desastre em outra.

5 – Estabeleça regras e limites desde cedo.
Com o tempo, eles ajudam seu filho a administrar o próprio comportamento.

6 – Encoraje seu filho a se tornar independente.
Muitos pais, erroneamente, associam a busca por independência à rebeldia, à desobediência e ao desrespeito.

7 – Seja coerente.
Se as regras do jogo mudam a cada dia, ou são esquecidas, a culpa pelo mau comportamento é dos pais, não da criança.

8 – Evite castigos e agressões verbais
A punição é necessária, mas acompanhada de violência ela tem efeito nocivo a curto e a longo prazo.

9 – Explique suas regras e decisões e ouça o ponto de vista de seu filho.
Ele aceitará suas ordens com mais facilidade se entender que elas fazem sentido.

10 – Trate seu filho com respeito.
A criança trata os outros da forma como é tratada pelos pais.

São regras que não precisam ser seguidas ao pé da letra, mas consideram que eles fornecem uma boa margem de segurança a pais, que, de outra forma, estariam desorientados diante do desafio de criar seus filhos.

Dicas de como educar os filhos sem brigas:

1. A criança deve ter uma rotina para sentir-se segura, pois saberá quais são as atividades do dia. A partir dos seis anos os horários podem ser mais flexíveis.

2. Os pais devem passar um tempo de qualidade com seus filhos e elogiá-los.

3. Quando for dar bronca, fique na mesma altura que seu filho. Esta técnica mostra consideração ao menor.

4. Converse com clareza e sempre explique o porquê de determinada atitude, comportamento ou punição.

5. Uma forma de ensinar conceitos de responsabilidade é incentivar seu filho a organizar os brinquedos e o quarto.

(Fonte: Jornal Metro – 27 de julho de 2010)






10 dicas para ensinar seus filhos a gostarem de ler:

Como pai (ou mãe), você é a pessoa que mais influencia na educação de seus filhos. Um dos seus (muitos) papéis é ajudá-los a aprenderem e a gostarem de ler.
Aqui estão algumas sugestões sobre como você pode ajudar a tornar a leitura uma experiência positiva, desde cedo
1. Escolha uma hora bem calma
Com as crianças, nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente.
2. Faça da leitura um prazer
A leitura precisa ser algo prazeiroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente.
3. Mantenha o fluxo
Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente. Ao invés disso, dê a oportunidade para auto-correção. É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras.
4. Seja positivo
Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem. Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las. Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” “– Certo! Você é muito inteligente” etc.
5. Sucesso é a chave
Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando. Lembre-se “Nada faz tanto sucesso quanto o sucesso”. Até que seu filho tenha adquirido mais confiança, é melhor continuar com livros fáceis. Pressioná-lo com um livro com muitas palavras desconhecidas não vai ajudar, muito pelo contrário. Não haverá fluxo, o texto não vai ser entendido e provavelmente a criança vai se tornar relutante com a leitura.
6. Visite a Biblioteca
Encoraje seu filho a retirar livros na biblioteca pública. Leve-o até lá e mostre, com calma, tudo que ele precisa.
7. Pratique regularmente
Tente ler com seu filho todos os dias da semana. “Pouco, mas freqüentemente” é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos.
8. Converse com o pimpolho
Provalvemente seu filho tem um dia de leitura na escola (Se não tem, vá lá e faça com que tenha, ora). Sempre converse com ele e faça comentários positivos. Assim a criança vê que você está interessado em seu progresso e que você valoriza a leitura.
9. Fale sobre os livros
Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.
10. Varie sempre
Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais (mostre a ele a parte com palavras cruzadas e, claro, as tirinhas e charges).

http://www.lendo.org/dicas-para-incentivar-a-leitura-nas-criancas/


Família e Escola: parceria necessária
segunda-feira, 26 de abril de 2010 by Reciclagem de Artigos in

Por cerca de dois séculos, família e escola viveram em lua-de-mel. O que a escola determinava, fossem tarefas ou sanções, a família endossava. Assim, crianças e jovens sentiam, nas figuras de autoridade que as orientavam, coesão e homogeneidade. Com isso, o poder educacional das duas instituições alimentava-se mutuamente. E as novas gerações adquiriam seus valores e seus saberes (intelectuais e morais) sem maiores problemas. De repente, observa-se que já não existe essa fé: os pais parecem estar desconfiados de professores e vice-versa. É como se repentinamente o encantamento tivesse se quebrado. O comum hoje é os pais irem à escola questionar desde as tarefas escolares até a avaliação e o calendário, ou, depois de matricularem os filhos, entregarem à escola toda a problemática relacionada à educação (quer se trate de conteúdo ou de formação ética). Ambas as atitudes em nada contribuem para o crescimento intelectual e afetivo de nossas crianças. Se a relação está abalada, devemos buscar as causas para aplainar as arestas que muitas vezes nascem de idéias equivocadas, veiculadas por alarmistas que sequer detêm conhecimentos pedagógicos fundamentando suas críticas. Uma coisa, porém, é certa: quando pais não confiarem mais na escola (e vice-versa), o caos estará instalado e nossos filhos, perdidos.

Acompanhar e zelar para que os filhos recebam da escola a formação necessária é um direito e um dever dos pais. Não se trata, portanto, de postular que o “magister dixit” reencontre espaço numa época em que a razão e a consciência devem ser as molas-mestras das ações de todos. Trata-se antes de evitar que a desconfiança floresça, alimentada pela insegurança que permeia as relações sociais de hoje e que começa a minar também a crença da família na ação da escola.

Por que essa confiança se perdeu? Por vários motivos. Um deles é o fato de que muitos pais têm hoje conhecimentos que os tornam capazes de perceber falhas ocasionalmente cometidas pelas escolas. Mas esse seria o lado positivo, se não houvessem muitos conceitos mal compreendidos. Daí que, por vezes, as reclamações tornam-se infundadas. Reclamar é um direito. Resta saber, do quê e de que forma fazê-lo para não comprometer a confiança que nossos filhos depositam em seus mestres. Talvez seja muito mais perniciosa para uma criança a desconfiança em seus orientadores, do que o fato de esse sentimento ter ou não fundamento.

Algumas agências educacionais de fato atuam quase que exclusivamente voltadas para o lucro. Qualquer instituição tem que, obviamente, ser saudável administrativamente, o que significa arcar com os compromissos e sobreviver com dignidade. Mas quando se vê que algumas agem apenas em função do sucesso financeiro, pode-se compreender porque a confiança se esvai. A essa lógica equivocada, poderia contrapor que a melhor forma de tornar uma escola lucrativa é investindo na qualidade da educação. É uma fórmula quase milagrosa...

Outro fator é o crescente assoberbamento de funções dos professores: orientação sexual, ecológica, ética, de trânsito são algumas das tarefas que se somaram ao currículo, sem uma contrapartida de incremento de tempo e infra-estrutura que possibilitem um trabalho docente eficiente. O que também concorre para a falta de confiança na ação das escolas. Não significa, no entanto, que tudo está perdido, nem que todo professor trabalhe mal. Pelo contrário, em meio a tanta dificuldade - má remuneração, carga horária imensa, excesso de alunos em sala de aula, falta de limites e de recursos - encontramos milhares de educadores que não abandonam a luta por motivar, ensinar, formar e mostrar aos seus jovens alunos a beleza e o poder das idéias...

Decerto existem outros fatores que agravam o descasamento família/escola. Como, porém, enfrentar essa problemática antes que ela se torne irreversível? É claro que não podemos, num artigo, apresentar soluções para questões estruturais. No entanto, no que tange à relação família x escola, podemos partir de um olhar objetivo, sem preconceitos mútuos. Significa dizer que a solução imediata depende do desejo real de entendimento e harmonização de ambas as partes.

Por parte dos pais constitui, por exemplo, saber priorizar o que é essencial para que os filhos caminhem em direção ao saber e à socialização. Isso inclui posicionar o projeto pedagógico como o quesito “número um” na escolha da escola - e a confiança na opção feita, como base para uma parceria verdadeira.

Por parte da escola, compreende o oferecimento de estratégias eficazes de ensino, avaliação e recuperação. Sem falar da necessidade inquestionável de manter professores atualizados, com domínio de conteúdo e de metodologia. Inclui também, de ambas as partes, a compreensão do conceito de conflito como situação manejável e até enriquecedora, bem distinta de confronto. A presença dos pais na escola, trabalhada adequadamente, traz enfoques de grande valia para o processo pedagógico.

Fundamental é que a credibilidade da agência educadora seja mantida – para o bem dos nossos jovens e da sociedade como um todo.

Multidisciplinaridade; Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade
sábado, 10 de abril de 2010 by Reciclagem de Artigos in

Multidisciplinaridade; Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade
Inter = entre um e outro, entre dois, duplo
multi = muitos, múltiplos, multiplicação, diversos
trans = transferência, transformação, trânsito
Uma equipe Interdisciplinar, ou seja, entre umas e outras equipes.
Uma equipe multidisciplinar porque estão envolvidas mais do que duas equipes.
Equipe transdisciplinar porque ocorrem trocas entre o que é interno e o que é externo à nossa pesquisa
a grande diferença entre os três é que o interdisciplinar e o multidisciplinar estão ainda presos às disciplinas. Ao passo que o transdisciplinar quer ir além

No currículo escolar, sua importância para a Educação, assim como, sua contextualização/globalização dos conteúdos, competências a serem desenvolvidas, uma prática pedagógica que reúne tais características é justamente a Interdisciplinaridade. Com isto, o Ensino/Aprendizagem deve ser estruturado na Interdisciplinaridade, propondo uma integração das diferentes áreas do conhecimento, levando a sua unificação, cooperação e troca de informações cabendo, portanto, ao professor iniciar esse processo.
Realizar uma nova conexão entre a teoria e a prática na escola e comprovar se está sendo realizado um ensino globalizado. A intenção de que o aluno globalize os conteúdos e as aprendizagens é uma das orientações expressas pela atual reforma educativa, e também uma preocupação do professorado, pela adequação de seu trabalho à realidade social e cultural contemporânea.
O desenvolvimento de uma pedagogia, ou mais precisamente de uma pedagogia de projetos que possibilite ao professor criar suas próprias teorias e praticá-la relacionada com o que este trabalho proponha.

As definições teóricas conceituais sobre as relações entre as diferentes disciplinas podem se dar em três níveis de organização: Multidisciplinaridade; Interdisciplinaridade e mais recentemente a nova Transdisciplinaridade
A prática do ensino dos professores sendo transdisciplinar é diferente da prática de ensino dos professores interdisciplinar ou multidisciplinar e muito diferente da prática dos professores disciplinar.

A Multidisciplinaridade trata da integração de diferentes conteúdos de uma mesma disciplina, porém sem nenhuma preocupação de seus temas comuns sob sua própria ótica, articulando algumas vezes bibliografia, técnicas de ensino e procedimentos de avaliação de conteúdos. Na Multidisciplinaridade, recorremos a informações de várias matérias para estudar um determinado elemento, sem a preocupação de interligar as disciplinas entre si. Neste caso, cada matéria contribui com suas informações pertinentes ao seu campo de conhecimento, sem que houvesse uma real integração entre elas. Essa forma de relacionamento entre as disciplinas é a menos eficaz para a transferência de conhecimentos para os alunos

As disciplinas interagem entre si em distintas conexões, existe uma coordenação. O professor tentará formar o seu aluno a partir de tudo que ele estudou na sua vida. O ensino baseado na Interdisciplinaridade proporciona uma aprendizagem bem estruturada e rica, pois os conceitos estão organizados em torno de unidades mais globais, de estruturas conceituais e metodológicas compartilhadas por várias disciplinas, cabendo ao aluno a realização de sínteses sobre os temas estudados.
Quanto a Transdisciplinaridade é uma pedagogia de educação proposta recentemente, com vinculação à complexidade, do pensamento complexo e epistêmico, sendo tratado com muita propriedade por Edgar Morin. Nesta pedagogia as relações não iriam apenas de integração das diferentes disciplinas, está nova elaboração do Ensino/Aprendizagem e vão muito além; para ela não devem existir fronteiras entre áreas do conhecimento e à interação chega a um nível tão elevado que é praticamente impossível distinguir onde começa e onde termina cada disciplina.
Nesta pedagogia as relações entre as disciplinas consistem em proporcionar aos alunos, aos adolescentes que vão enfrentar o mundo do terceiro milênio, uma cultura, que lhes possibilitará articular, religar, contextualizar, situar-se num contexto e, se possível, globalizar, reunir os conhecimentos que foram adquiridos em toda à sua vida.

Esse novo paradigma da complexidade e também que trata da nova Transdisciplinaridade é implica na reforma do pensamento dentro do processo de ensino/Aprendizagem, portanto, deve gerar-se a partir dos próprios professores e não do exterior, também contém uma necessidade social-chave, que é colocada por MORIN
(op.cit.) “formar cidadãos capazes de enfrentar os problemas de seu tempo”. Uma mudança dessa escala deve ser desenvolvida no Ensino/Aprendizagem de modo a solucionar os problemas de fenômenos que ocorrem em toda a sua vida a partir do conhecimento adquirido para que o indivíduo possa aplicá-lo em toda à sua existência. Segundo Edgar Morin (op.cit.) “essa reforma deve começar no Ensino dos professores”, ou seja, no processo da sua formação.
karmem 10/04/2010

PLANO DE AULA RESCREVENDO HISTORIAS
domingo, 14 de fevereiro de 2010 by Reciclagem de Artigos in

Introdução
Em sociedades letradas, desde muito cedo, as crianças demonstram interesse e fazem reflexões sobre a função e o significado da escrita. Para que possam escrever autonomamente, é preciso que entrem em contato com diversos tipos de textos já nas quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. O professor deve apresentar aos alunos poesias, receitas, contos, fábulas, lendas, cartas etc.
Os contos de fadas, por exemplo, têm uma estrutura complexa e são importantes no processo de alfabetização, pois neles ocorre uma narrativa perfeita, com a seqüência apresentada sempre da mesma forma: cenário, problema, construção do clímax da história, clímax, resolução do problema e desfecho. Além do mais, a identificação emotiva entre os alunos e os personagens predispõe as crianças à leitura.
Com as atividades propostas a seguir, as crianças darão um passo para a percepção de elementos da linguagem escrita. Perceberão elementos lingüísticos e discursivos e avançarão com relação ao domínio das normas da Língua Portuguesa. Terão também oportunidade de produzir algo com uma finalidade sócio-cultural e vivenciar uma prática que ocorre normalmente fora da escola, como escrever livros.
Objetivos
Ao final deste trabalho, os alunos serão capazes de:
• demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas;
• produzir e revisar textos;
• refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia;
• comunicar-se e expressar-se através de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas.
Conteúdo específico
Produção e revisão textual
Ano
5º e 8º séries
Tempo necessário
Dez aulas
Material necessário
Giz, lousa, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos-de-fadas.

Desenvolvimento das atividades
Primeira etapa
Faça no quadro-negro ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma. Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas.

Segunda etapa
Escolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação a: tipo de texto, organização do texto, personagens que compõem a história, seqüência em que se desenrola a trama, tempo em que as histórias se desenvolvem e cenários.

Terceira etapa
Discuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos.

Quarta etapa
Faça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala, com a discussão sobre a estrutura dos diálogos e a observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a produção coletiva e individual de novas versões para um conto. Por exemplo: "Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história 'Os Três Porquinhos', crie a sua, mantendo os principais elementos dos textos lidos: personagens, estrutura narrativa etc."

Quinta etapa
Faça revisões dos textos coletivos em roda, destacando os elementos que exigem maior atenção.

Sexta etapa
Faça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem dificuldades ortográficas, como o uso de x, ch, ç, ss, s. O bingo de palavras pode envolver as que apresentaram mais erros.

Sétima etapa
Crie com a classe uma legenda para as correções de textos como
______ : erro de ortografia
( ): erro de vocabulário
+ : erro de pontuação
* : letra maiúscula
** : erro de acentuação

Exemplo: "Os porcinhos forão para o Egito, mas como não sabiam falar a língua (egitana) não podiam conversar +O mais velho, que se chamava *edu, teve uma **ideia que contou para o irmão do meio."
Proponha uma revisão dos textos individuais em duplas, usando a legenda criada para correções.

Produto final
Finalize a atividade, pedindo ilustrações para a nova versão do conto e a criação de um livrinho para ser lido por outras classes.
Avaliação
Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:
• utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
• usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos);
• argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
• colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)
Contextualização
Esta proposta permite que os alunos trabalhem com contos tradicionais, um tipo de texto que a maioria das crianças já conhece. Isso proporciona uma situação favorável para se trabalhar com as normas da Língua Portuguesa; os momentos adequados para ler, ouvir, falar e escrever; a utilização de diversos tipos de registros (lista, livro); a linguagem escrita como forma de organização de informações; a maneira culturalmente adequada para escrever.

Plano de Aula
Texto sem enrolação
Objetivos
Discutir formas de iniciar narrativas e desenvolver técnicas de construção de textos.

Introdução
Como afirma a reportagem de VEJA, prender a atenção de um leitor logo nas primeiras linhas de um texto é tarefa árdua. Nada garante que você vá chegar até o fim da página, a não ser a habilidade desta redatora em convencê-lo de como o assunto em pauta é adequado para seus alunos. Eles irão saber, entre outras coisas, que todo texto é dirigido a um interlocutor específico e que argumentar com exemplos é mais do que “encheção de lingüiça”.

Persuasão planejada
Apresente aos alunos o conceito de dissertação – ordernar conceitos e idéias a fim de alcançar conclusões que têm o objetivo definido de convencer alguém. Mostre que dissertar é algo comum no cotidiano e não uma atividade restrita ao mundo escolar. Todo mundo disserta o tempo todo. O “garotão” tenta convencer a “gatinha” a “ficar” com ele, o político tenta persuadir o eleitor e conquistar seu voto. Por outro lado, a argumentação deve ser adequada ao perfil social e psicológico de quem se quer convencer.

Argumentos exemplares
Leia com os estudantes o material de VEJA. Em seguida, peça para que tentem explicar de que forma ela busca convencer seu leitor de que “o bom início é aquele que é surpreendente”. A estratégia adotada é a exemplificação, combinada com os comentários tecidos a partir de cada exemplo. Os inícios de textos narrativos famosos apresentados são tão díspares uns dos outros, que parece inevitável chegar à conclusão de que “os melhores começos não cabem nos manuais”. Proponha, então, uma reflexão sobre o modo como a exemplificação é usada pelos alunos em diferentes situações do dia-a-dia em que precisam dissertar sobre alguma coisa. Tente levá-los a perceber que esse recurso só faz sentido quando realmente tem função argumentativa e não serve apenas para “encher lingüiça”.

Leitor ideal
Comente com a turma que narrar também é uma atividade que vai além das redações. Quando se conta uma piada ou o que aconteceu numa viagem, por exemplo, obrigatoriamente se produz uma narrativa. O texto narrativo ficcional é um universo criado pelo autor, e tem de ser apresentado de alguma forma ao leitor – daí a relevância das primeiras linhas. Mais do que surpreendente, a abertura de uma narrativa tem de ser “pedagógica” e instruir o leitor sobre o que o espera no universo que ele pretende penetrar, dando-lhe a opção de prosseguir com a leitura ou não. Para o escritor italiano Umberto Eco, as primeiras páginas são como um “obstáculo penitencial”, capaz de criar o “leitor adequado para as páginas seguintes”. Eis um bom tema para discutir com seus alunos: para quem eles escrevem quando você lhes solicita um texto narrativo?

Conclusão
Encerre as discussões perguntando aos alunos se a argumentação da reportagem é bem-sucedida ou não, levando-se em conta a quem se destina o referido texto. Como é esse leitor? Ele é especializado no assunto “narrativas” ou trata-se de um público genérico? A linguagem e o recurso da exemplificação são adequados a ele? As conclusões servirão para mostrar como o perfil do leitor é fundamental na elaboração de uma argumentação.

Atividades práticas
1. Proponha aos alunos que elaborem textos narrativos a partir dos vários inícios apresentados na reportagem. Cada um deve escolher o início que mais lhe agrada. Não deixe de fazer leitura e comentário para a classe dos textos produzidos.

2. Divida a turma em grupos e peça que cada um traga para a aula um determinado jornal. Cada equipe deve tentar estabelecer o perfil do leitor a que é destinado o jornal a partir do nível de linguagem, da diagramação, do encaminhamento dos assuntos e da argumentação. É imprescindível que os jornais sejam diferentes entre si (publicações locais, de circulação nacional ou de áreas específicas).

Objetivos
Analisar elementos de estilo em um texto, discutir o papel argumentativo do estilo

Introdução
Não existe receita para a criação de um bom texto, mas quem se propõe a executar a tarefa conta com os diversos "ingredientes" ou recursos de que a Língua Portuguesa dispõe. Somados, eles formam o estilo do autor, que, a exemplo dos melhores cozinheiros, "tempera" suas obras com pitadas de criatividade e bom senso. A reportagem de VEJA emprega adjetivação e coloquialismo, entre outros elementos, para convencer o leitor mais cético de que há saladas deliciosas. A aula estimula seus alunos a enriquecer suas redações com charme e eficiência.

Atividades
1. Comente com a classe a origem da palavra texto: textum é o particípio do verbo latino texere, que significa tecer. Tecer um texto, portanto, exige o entrelaçamento de palavras e frases, a costura de períodos e parágrafos. Nesse trabalho de tecelão, o redator aplica diversos recursos e estratégias, criando um produto cujos aspectos formais, quando bem-articulados, adquirem por si mesmos um significado. Uma das maneiras de se definir estilo é essa - a capacidade do produtor de textos de imprimir em sua obra o talento individual e as marcas de sua arte e sua técnica.

2. Peça à turma que leia o texto "Estrela verde". Depois, leia-o em voz alta e cadenciada, evidenciando algumas de suas qualidades estilísticas. Tramando e compondo os elementos apontados, Aida Veiga produziu um texto de boa realização estilística. Ela exercitou, ainda, outro aspecto que o texto final não revela: a concisão. Sua redação original previa ocupar três páginas da revista. Destaque a felicidade do primeiro parágrafo, cujo teor captura a atenção pelo colorido rítmico e pela cumplicidade que cria com o leitor ao admitir que comer salada já foi uma "insossa obrigação".

3. Pergunte à classe se o estilo pode ou não ter um papel político na comunicação falada e escrita. Textos que tenham as qualidades formais como principal mérito são modelos a seguir ou a evitar? Uma excessiva preocupação com a forma indica pobreza de conteúdo, tema frívolo ou intenção de não aprofundar a abordagem de uma questão?

4. Os alunos devem trazer para a escola editoriais de jornais e revistas, que serão lidos e comentados. O estilo desses textos é mais ou menos rebuscado que os demais? Por quê? Mostre que o rebuscamento tem valor argumentativo: os veículos impressos "capricham" nos editoriais porque crêem na linguagem formal para expor a opinião da empresa.

5. Peça aos alunos que reescrevam o primeiro parágrafo do texto de VEJA, substituindo seus adjetivos por outros à escolha deles. Compare os resultados em sala de aula. Faça propostas semelhantes para os demais parágrafos da reportagem, trocando os substantivos do segundo, os verbos do terceiro e do quarto e, finalmente, os adjetivos do último.

Redação Leve e Gostosa
ADJETIVOS
Já no subtítulo da reportagem, o encadeamento de adjetivos produz seqüências de leitura agradável: "sofisticadas, bonitas e gostosas". O procedimento se repete ao longo do texto: "initerrupta e generalizada", "verdinhas e crocantes". O recurso, que destaca qualidades objetivas e subjetivas, é usado para atrair a simpatia e manter o interesse do leitor.

SIMETRIA
A coordenação de substantivos e adjetivos aparece em construções sintaticamente equilibradas, um recurso rítmico importante: "uma bela massa, um filé suculento, um risoto caprichado", "ingredientes impensáveis e molhos exóticos". Em outros casos, a simetria é construída a partir de termos mais complexos: "com engulhos pelas crianças e com resignada aceitação pelos adultos".

VOCABULÁRIO
A escolha de palavras de sonoridade atraente ou exótica enriquece o texto e, no mínino, estimula a curiosidade do leitor: aboletou-se, endívias, gergelim, galgado, insossa. Termos estrangeiros também "temperam" a reportagem: light, funghi, chefs, fast-food, chicken-salad, bowls, denotando as influências externas na linguagem gastronômica.

COLOQUIALISMO
Em muitos momentos, o texto aproxima-se do leitor pelo tom de conversa familiar: "O.k., acelga não tem graça nenhuma...", "Tomate e pepino, argh!", "Quem empurrou a salada para a área nobre...". Para conferir conteúdo ao texto, Aida Veiga também se vale de dados estatísticos. O leitor fica sabendo que, nos Estados Unidos, 82% dos restaurantes servem saladas como pratos principais. "Foi a partir dessa informação que eu tive a idéia de fazer a reportagem", conta a redatora.

ROTEIRO
Antes de escrever, a jornalista traçou um roteiro mental para se organizar. A argumentação quer convencer o leitor a comer salada e revela essa intenção desde o primeiro parágrafo. Em outro trecho, a redatora assume a posição do desafeto das saladas e tenta convencê-lo de que as novas opções tornaram o prato palatável: "a saladinha sem gosto ganhou ingredientes de dar água na boca".

VERBOS
A redatora usou criteriosamente os verbos dicendi: dizer, contar, afirmar, constatar e confessar modulam os testemunhos, que vão do tom neutro ("diz Sílvia Amaral") até a intimidade exagerada ("confessa a empresária Beatriz Lemgruber"). A confissão, no segundo caso, sugere implicitamente que sonhar com um prato de massa é, para quem faz dieta, um ato condenável, um pecado.

Como elaborar projetos a partir dos PCNs
sábado, 13 de fevereiro de 2010 by Reciclagem de Artigos in

A necessidade de desenvolver capacidades, no sujeito aprendiz, é um dos mais importantes objetivos dos Parâmetros Curriculares Nacionais. O desenvolvimento dessas capacidades pode gerar atitudes como autonomia, análise, reflexão etc., essenciais à formação do cidadão integral.
Tais capacidades poderão ser desenvolvidas segundo as orientações de atuação com os conteúdos. Estes devem ser trabalhados não só de forma conceitual, mas também procedimental. Assim, o aprendiz passa ser o agente que desenvolve o processo em todas as etapas do procedimento.
Outra importante orientação dos PCNs refere-se ao trabalho de forma atitudinal com os conteúdos, gerando comportamentos analíticos e reflexivos frente a determinadas problemáticas apresentadas nos conteúdos e presentes em seu contexto social.
Com referência à didática, as orientações voltam-se para a interação do sujeito-aprendiz com o objeto de conhecimento e, também, para a promoção de um estreito contato com os demais membros da equipe. Diante destes parâmetros, resta ao professor buscar formas de nortear sua práxis educacional.
Nesse contexto, apresentamos o trabalho com Projetos, sugerindo dinâmicas que privilegiem tais orientações. Para tanto, definiremos as etapas de um Projeto, não de forma rígida e impositiva, mas de uma maneira naturalmente seqüencial. O aprendiz planeja, executa procedimentos, analisa e reflete sobre problemáticas e apresenta soluções.
Consideramos um Projeto como uma ação de investigação, onde o aprendiz pesquisa, analisa, elabora, depura, reelabora, apresenta suas aquisições e reflexões a respeito do objeto de investigação e, por fim, faz uma (auto)avaliação e uma (auto)crítica, tanto dos seus trabalhos como dos demais, com o intuito de melhor executar os próximos Projetos.
Em termos de vantagens de se trabalhar com a dinâmica de Projetos, podemos destacar:
- Tira o aluno da passividade;
- Possibilidade de trabalho nas diferentes áreas do conhecimento;
- Aprendizagem de forma mais ampla.
Desta forma, esperamos conseguir mediar, para o aprendiz, o desenvolvimento de suas capacidades, o que, posteriormente, poderá resultar em atitudes críticas, analíticas e coerentes, pertinentes ao cidadão integral.
Para o professor, estamos sugerindo formas de sistematização da dinâmica de trabalho com Projetos em sua práxis, levando-o a criar um ambiente motivador, voltado para uma aprendizagem mais significativa, e auxiliando-o a transformar-se, efetivamente, em mediador do processo de desenvolvimento do conhecimento de cada um de seus alunos.
Resumo de curso ministrado pelo Prof. Nilbo Ribeiro Nogueira.
Teoria das Inteligências Múltiplas -Perguntas e Respostas
O que esta teoria apresenta de novidades para a área educacional?
Basicamente, os estudos do Prof. Gardner falam da pluralidade das inteligências, onde o aprendiz é possuidor de um espectro de competências que podem ser desenvolvidas, o que é bem diferente do conceito de sujeito inteligente ou não, mensurado e rotulado pelo seu QI. A teoria das I.M. abre possibilidades de potencialização de outras competências além daquelas trabalhadas nas áreas lógico-matemática e lingüística.
Na prática, qual é a diferença entre estas duas concepções?
Se o aluno for encarado como "pouco inteligente" por apresentar dificuldades em matemática, na lógica das ciências e na expressão lingüística, pouco ou nada poderá ser feito por ele, a não ser deixar que se evada dos bancos escolares. Por outro lado, na concepção das I.M. este aluno poderá desenvolver-se em outras áreas, tais como: musical, espacial, corporal-cinestésica, pictórica, naturalista, interpessoal e intrapessoal. Conhecendo estas outras possibilidades, o professor poderá mediar a aprendizagem nestas diferentes áreas e o aluno considerado "pouco inteligente" poderá desenvolver outras competências de seu espectro e se tornar um excelente artista plástico, atleta, político, ecologista etc.
Mas, como teoria, ela não apresenta referências metodológicas. Como é que o professor pode aplicá-la em seu dia-a-dia?
Gardner fornece algumas pistas, ao contar alguns exemplos de sucesso nas escolas americanas. Destas pistas, enfatizo particularmente o trabalho com Projeto, uma prática que, acredito, pode dar oportunidades a diferentes ações e estímulos nas diferentes áreas do conhecimento.
De certa forma, as escolas dizem já trabalhar com Projetos. Qual é então a novidade?
Não existe novidade além da forma com que são concebidos estes Projetos. Uma série isolada de matemática, por exemplo, sobre cálculo de áreas das bandeiras e do campo de futebol, não pode ser chamada de Projeto Copa do Mundo. Na concepção ideal de Projetos, o trabalho deve acontecer de forma interdisciplinar envolvendo diferentes atividades, onde o aluno se coloca diante de diferentes ações e experenciações, levantando hipóteses, descobrindo fatos, criando, depurando os resultados, recriando novas hipóteses e finalmente expondo seus resultados. Tudo acontecendo com ambiente e ações apropriados, recebendo diferentes estímulos necessários ao desenvolvimento das I.M. Outro grande problema da escola reside na não sistematização desse tipo de dinâmica, talvez até por desconhecer as etapas fundamentais de um Projeto.
O senhor falou em interdisciplinaridade. As escolas não escontram muitas dificuldades para colocá-la em prática?
Sim, é verdade, mas não é por isto que ela deverá ser descartada. Na realidade, a dificuldade em trabalhar de forma interdisciplinar é que o tema fica para todos e, na prática, não fica para ninguém. Acredito que uma boa forma de trabalhar a interdisciplinaridade é "dar um pai à criança", função que considero poder ser executada pela disciplina Ciências como elo deste processo, ou ainda, trabalhando com a concepção ideal de Projeto.
Qual a vantagem de se trabalhar desta forma?
Para o aluno, é uma forma de tirá-lo da passividade e colocá-lo diante de oportunidades de participar ativamente de seu processo de construção do conhecimento. Ao professor, é um auxílio para trabalhar seus conteúdos, não só de formas conceituais, mas também de formas procedimentais e atitudinais, fatores estes essenciais na formação do sujeito verdadeiramente integral.


DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM O QUE SÃO? COMO TRATÁ-LAS?
by Reciclagem de Artigos in

adia Aparecida Bossa
O ensino nas instituições do governo é da pior qualidade. Falo com a experiência de vários anos como supervisora de estágio na área de psicologia escolar, uma vez que os grupos de estagiários sob minha supervisão permanecem por um ano nas instituições de ensino da rede pública, e tem por tarefa realizar um diagnóstico e desenvolver um projeto de intervenção que atenda as principais necessidades da escola
Percebemos que muitos materiais literários estão sendo lançados na psicopedagogia que até pouco tempo, tinha carência de materiais científicos específicos para a área. Este novo lançamento do seu livro "Dificuldades de Aprendizagem" O que são? Como trata-las, é a primeira obra da psicopedagogia que explica a leigos o trabalho do psicopedagogo e sobre as diversas faces das dificuldades de aprendizagem. Era esta a sua intenção? Por que?
A motivação para a elaboração do Livro "Dificuldades de Aprendizagem.O que são? Como tratá-las? "foi criar um material que pudesse facilitar o enquadre junto à criança (e/ou adolescente) e seus pais, quando houvesse indicação para uma intervenção psicopedagogica. Essa necessidade surgiu da minha experiência enquanto supervisora de estágio em atendimento psicopedagógico clínico na PUC/SP. Frente à dificuldade dos estagiários em esclarecer, à criança e à família, como e porquê seria conduzido o processo de intervenção, ocorreu-me que um material ilustrado, através do qual, os personagens envolvidos no processo pudessem se identificar, poderia se constituir num instrumento valioso para o Psicopedagogo.Ao longo da trajetória de criação do material, outras demandas foram se acrescentando a motivação inicial, como por exemplo: a importância de auxiliar o professor no momento do encaminhamento do aluno com dificuldades; o esclarecimento aos acadêmicos da área da educação e da psicologia à respeito da especificidade da psicopedagogia; uma contribuição acerca da complexidade do processo de aprendizagem escolar, etc...Por fim, quando depois de pronto, passei a testá-lo, a fim de verificar sua eficácia antes da publicação, constatei o efeito terapêutico produzido pelos movimentos de identificação e projeção, das crianças que, ao se reconhecerem no personagem e nas situações presentes no livro, sentiam-se compreendidas e acolhidas. Só a título de esclarecimento, sem muito rigor teórico, estou chamando de identificação "ao processo psíquico de se reconhecer em um elemento externo" e de projeção "o processo psíquico de atribuir ao elemento externo, aspectos do mundo interno."
Este é um livro que deverá estar nas instituições e nos consultórios já que claramente existe a preocupação com a qualidade do material, imagens e a didática empregada nas questões/respostas que surgem a cada momento no processo daqueles que procuram e necessitam de um trabalho psicopedagógico?
De fato, a intenção, é que este material esteja tanto na clínica, como nas instituições de ensino em geral, e que possa ser utilizado de forma criativa, em vários momentos do processo. Que possa ainda ser manuseado muitas vezes, por isso a preocupação com o papel e que as imagens (ilustrações) superem o alcance da linguagem escrita.
Você é autora também do livro "A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática". A quem se direciona este livro e qual a abordagem?
O livro " A Psicopedagogia no Brasil : contribuições a partir da prática"é direcionado à psicopedagogos, estudantes de psicopedagogia e aos profissionais da educação e da psicologia interessados em conhecer o campo da psicopedagogia. Nesse livro, através de uma abordagem da prática procurei sistematizar os fundamentos da psicopedagogia. No capítulo I procuro definir a psicopedagogia, seus fundamentos epistemológicos e seu objeto de estudo, contextualizando-a.Nos capítulos II e III discuto a especificidade dessa prática, a questão da formação, o código de ética e os limites e as possibilidades da psicopedagogia frente a realidade brasileira. Nos capítulos IV e V procuro ilustrar, através de fragmentos de casos, a prática clínica e institucional, e comparo a prática psicopedagógica com outras práticas, ou seja, procuro delimitar nosso campo de atuação.Por fim, nas considerações finais trato da questão da identidade do psicopedagogo brasileiro , que foi sendo tecida ao longo dos capítulos do livro.
Como organizadora e autora lançou outros três livros "Avaliação psicopedagógica da criança de 0 a 6 anos"; "Avaliação psicopedagógica da criança de 7 a 11anos" e "Avaliação psicopedagógica do Adolescente", como é trabalhar com profissionais com outras abordagens psicopedagógicas?
A complexidade do fenômeno em questão - a aprendizagem humana - tem a dimensão da própria vida. Costumo trabalhar com uma definição de aprendizagem inspirada em Bleger. Em Psicologia da Conduta, Bleger nos diz que "a conduta e a personalidade têm um desenvolvimento no qual vão se organizando progressivamente, respondendo a um processo dinâmico no qual podem se modificar de maneira mais ou menos estável. Chama-se aprendizagem esse processo pelo qual a conduta modifica-se de maneira estável à raiz das experiências do sujeito."Portanto, embora o conceito de aprendizagem tenha sobre si o peso da tradição intelectualista, abarca muito mais. Por isso, a despeito da importância que esse aspecto possa ter, ele é só uma parte da aprendizagem total que o ser humano realiza.A meu ver, essa definição de aprendizagem, por si só, justifica o caráter multidisciplinar da psicopedagogia. Assim, é imprescindível que o psicopedagogo tenha flexibilidade e abertura para integrar, articular e compartilhar conhecimentos e experiências com profissionais, cujas abordagens sejam distintas a sua. Não se pode perder de vista que trata-se de um mesmo fenômeno, analisado através de perspectivas diferentes e que não são excludentes, ao contrário, se complementam. Por isso, para mim trabalhar com profissionais com outras abordagens psicopedagógicas é sempre uma experiência muito enriquecedora.
Como doutora em Psicologia da Educação e Psicopedagoga, poderia esclarecer aos nossos leitores a diferença entre estes dois trabalhos, a Psicologia da Educação e a Psicopedagogia, já que estamos vivendo um momento em nossa profissão onde estes dois aspectos são confundidos por aqueles que desconhecem o trabalho do psicopedagogo?
No meu livro "A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática", logo na introdução faço uma discussão à respeito da diferença entre as denominações Psicologia Educacional, Psicologia Escolar e Psicopedagogia. Aqui, sem estender sobre o assunto, posso dizer que tradicionalmente a Psicologia da Educação diz respeito a uma área que estuda a utilização dos conhecimentos teóricos da Psicologia às questões da Educação. Trata-se portanto, de um campo teórico que vai resultar em teorias da Educação. Diferentemente, a Psicopedagogia consiste numa área de aplicação, que recorre à conhecimentos das diversas áreas que estudam o fenômeno humano na compreensão do processo de aprendizagem. Quero ressaltar que não se trata, como costuma-se pensar, na aplicação da psicologia à pedagogia.
Como você vê a evolução da Psicopedagogia no Brasil nestes últimos anos?
Em certos aspectos vejo a evolução da Psicopedagogia no Brasil nestes últimos anos com otimismo.Por exemplo, no que se refere ao conhecimento que vem sendo produzido através de dissertações, teses e outras pesquisas. Por outro lado, preocupa-me a proliferação de cursos de psicopedagogia em Instituições que visam apenas a parte financeira, e conseqüentemente geram práticas irresponsáveis em nome da psicopedagogia
O que pensa sobre a regulamentação da profissão do psicopedagogo?
A regulamentação da profissão é extremamente delicada. Seu aspecto positivo reside no fato de que talvez pudesse nos preservar da proliferação de cursos sem qualidade, bem como de práticas irresponsáveis que possam comprometer a credibilidade da psicopedagogia. Existe ainda o fato de que sendo uma profissão regulamentada ficam assegurados certos espaços de atuação como por exemplo, criação da carreira para nomeação de cargo em instituições governamentais. No entanto, parece-me que frente a oposição de outros profissionais à regulamentação da profissão ( diga-se de passagem meramente uma questão de reserva de mercado ), o psicopedagogo encontra-se despreparado, correndo o risco de desencadear uma problemática que acabe por restringir sua atuação .
Como anda o ensino nas instituições do governo e instituições particulares?O psicopedagogo já se faz presente de forma significativa?
Esta é uma questão que me mobiliza profundamente. O meu desejo é falar sobre este ponto por horas a fio, para demonstrar minha indignação com o descaso dos nossos governantes frente a educação no nosso pais. O ensino nas instituições do governo é da pior qualidade. Falo com a experiência de vários anos como supervisora de estágio na área de psicologia escolar, uma vez que os grupos de estagiários sob minha supervisão permanecem por um ano nas instituições de ensino da rede pública, e tem por tarefa realizar um diagnóstico e desenvolver um projeto de intervenção que atenda as principais necessidades da escola.O que temos constatado através dessas experiências é um caos absoluto. Podemos dizer que ao concluírem a 8a. série os alunos mal sabem escrever. É lamentável. Em relação as instituições particulares, podemos dizer que uma pequena parcela prima de fato pela qualidade de ensino, as demais são empresas com fins lucrativos, o que vale inclusive para o ensino de Terceiro Grau. Quanto ao psicopedagogo, este se faz presente, mas no sentido de receber das escolas o encaminhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem, do que propriamente como psicopedagogo institucional. Porém, tenho observado recentemente uma crescente demanda em relação ao psicopedagogo nas instituições particulares e até mesmo a iniciativa de alguns municípios na implantação da carreira de psicopedagogo institucional
Nadia Aparecida Bossa - Pedagoga, psicóloga, psicopedagoga, mestre em psicologia da educação PUC/SP, doutora em Psicologia e Educação pela USP; Professora e supervisora da PUC/SP; Coordenadora do curso de especialização em psicopedagogia do Instituto Metodista de Ensino Superior; Professora e supervisora da Faculdade de Psicologia da Universidade São Judas Tadeu

SUGESTÕES DE TEXTOS
by Reciclagem de Artigos in

Para uma análise das instituições
A travessia do Rio
A águia e a galinha
Relações interpessoais e gestão democrática
Os valores éticos
Profissionais da relação
Fundamentos da educação
Eloisa Fagali contribuições Pichon
Inteligência emocional
Saberes, tempo, aprendizagem (Tardif)
Planejamento um ato coletivo
Ética e organização escolar
Formação de professores e trabalho pedagógico
Educando o profissional reflexivo
Afetos manifestos
Professor reflexivo no Brasil
Os 7 saberes necessários á educação
A religação dos saberes
Profissão professor

Técnicas de leitura
domingo, 7 de fevereiro de 2010 by Reciclagem de Artigos in

Grande parte de nossa evolução depende diretamente do que ouvimos e principalmente do que aprendemos através das leituras
Fazer estas anotações para sintetizar os principais procedimentos que certamente vão levar mais qualidade e bons resultados ao ato de ler. Estas são as recomendações básicas:
1. Exercite o hábito da leitura, para ela se tornar um recurso diário e natural;
2. Leia sempre, mais e melhor. Desde jornais, livros, informativos;
3. Comece analisando melhor e pesquisando os próprios livros que estão esquecidos nas prateleiras, e que por qualquer razão ainda não encontrou um tempinho para manusear;
4. Lembre-se de fazê-los circular entre as pessoas de seu círculo de amizade, assim você levará oportunidade para muitos;
5. Tempo para ler existe. É só querer!
6. Importante o estado orgânico de quem lê. Torna-se difícil um bom aproveitamento quando temos um mau estar físico, por exemplo, dor de cabeça;
7. A bebida também prejudica a leitura. O álcool torna o homem improdutivo e a essência alcoólica anestesia o cérebro, que deixa de assimilar, registrar e, principalmente, refletir sobre os conteúdos lidos;
8. A iluminação é outro fator importante. Devemos, sempre que possível, ler com a luz do dia. Na falta desta, podemos apelar para uma boa iluminação;
9. As melhores horas para se ler são as horas da manhã, quando o cérebro está mais descansado, ou no entardecer, após um banho, que nos causa um alívio físico e espiritual das atribulações diárias;
10. Termos a consciência do livro que vamos ler é muito importante. Ter uma reserva a mais de atenção e de concentração, e não esquecer de parar periodicamente para uma anotação ou reflexão.
11. Faça marcações nas páginas, sublinhando textos importantes, frases,anote ao lado na margem: importante;
12. Não se preocupe muito com a beleza do compêndio. Quando mais você puder participar, dissecando, retaliando, anotando, é bem melhor, tanto para quem lê como para quem tenha acesso àquela obra;
13. Também no caso de uma releitura (o que é sempre recomendável), teremos as referências anteriores que automaticamente vão se somando ao conteúdo e reforçando a compreensão global e do pensamento do autor;
14. Quando alguém pedir um livro a você, antes de ceder procure levar em conta os pré-requisitos de quem vai receber. Seria um erro oferecer um livro de leitura mais profunda para um iniciante, bem como dar um livro leve a quem tenha bons recursos para aprender mais com uma leitura mais apropriada;
15. Freqüentes livrarias e feiras de livros. Nas feiras de livros você encontra ótimo menu para escolher o que melhor lhe convém;
16. Também as feiras de livros se constituem em ótima oportunidade para se presentear alguém, lembrando mais uma vez de presentear a pessoa certa com o livro certo. Lembre-se da dedicatória.
17. Quando presentear alguém com uma boa leitura, não deixe de motivar o leitor, falando algo sobre a obra que o deixe realmente interessado;
18. Os livros têm a finalidade de nos ajudar a compreendermos o progresso e a evolução. Vai depender de cada um, do seu próprio esforço querer conhecer, auto-desenvolver-se.
19. Todos nós temos os mesmos objetivos em aprender e evoluir não esqueça das leituras básicas e essenciais. Sem elas, o conhecimento adiante parece, às vezes, sem essência;
Conclusão: precisa ser reconhecida, internalizada, os conhecimentos compreendidos, enfim, ter uma boa relação com os livros.
TESTE
Qual a sua velocidade de leitura?
Experimente ler (em silêncio, sem soletrar as palavras) o seguinte texto, contando o tempo que leva para fazê-lo (em segundos):
Quantos planetas há no Sistema Solar? Qualquer pessoa responde com facilidade: nove. Todavia, para chegar a esta simples conclusão, o mundo da astronomia teve de percorrer um longo caminho de descobertas, pistas falsas e erros.
A família planetária conhecida começava com Mercúrio e acabava com Saturno, até que, em 1781, William Herschel descobriu, de forma acidental, um novo membro da família, Urano, através do telescópio instalado no seu jardim, em Bath (Inglaterra). A descoberta valeu-lhe fama imediata e uma pensão vitalícia do rei.
Espicaçados pelo êxito de Herschel, outros astrónomos dedicaram-se de imediato a estabelecer as bases de uma nova disciplina, a caça aos planetas, mas foi preciso mais de meio século para localizarem a primeira presa. Neptuno foi registrado em 1846, embora a sua existência já antes tivesse sido demonstrada no papel: os astrónomos tinham reparado em ligeiras irregularidades na órbita de Urano, apenas explicáveis pela atração gravitacional provocada por outro corpo de grandes dimensões.
Generalizou-se assim entre os cientistas, a esperançosa idéia de que os mundos invisíveis podiam ser descobertos observando meticulosamente os subtis movimentos orbitais dos planetas conhecidos.
Agora compare o tempo gasto na leitura com a seguinte tabela: 30 segundos
45 segundos
60 segundos
90 segundos Leitor rápido
Leitor médio
Leitor lento
Leitor muito lento

220 MOTIVOS PARA ESTUDAR:
terça-feira, 19 de janeiro de 2010 by Reciclagem de Artigos in

Adquirir mais responsabilidade;
2.Ajudar os colegas;
3.Ajudar os que não tiveram chance de estudar;
4.Ampliar os conhecimentos;
5.Apreciar obras de artistas famosos, pelas réplicas;
6.Aprender a amar e a ser amado(a);
7.Aprender a aproveitar melhor a vida;
8.Aprender a conviver com outras pessoas;
9.Aprender a crescer com dignidade;
10.Aprender a decidir;
11.Aprender a dividir materiais;
12.Aprender a economizar;
13.Aprender a estudar;
14.Aprender a falar inglês e italiano;
15.Aprender a ganhar e a perder;
16.Aprender a gostar de animais e plantas;
17.Aprender a lidar com dinheiro;
18.Aprender a não desistir;
19.Aprender a não discriminar;
20.Aprender a não ir pelo caminho das drogas;
21.Aprender a não ser ganancioso(a);
22.Aprender a não ser preconceituoso(a);
23.Aprender a não ser vulgar;
24.Aprender a ouvir;
25.Aprender a perguntar na hora certa;
26.Aprender a prestar atenção;
27.Aprender a reconhecer meus erros;
28.Aprender a respeitar a individualidade;
29.Aprender a respeitar a todos, sem distinção de cor e classe.
30.Aprender a respeitar a vez dos outros;
31.Aprender a respeitar horários;
32.Aprender a respeitar os mais velhos;
33.Aprender a respeitar regras;
34.Aprender a ser calmo(a);
35.Aprender a ser companheiro(a);
36.Aprender a ser crítico(a) e a ser criticado(a);
37.Aprender a ser elegante;
38.Aprender a superar obstáculos;
39.Aprender a ter compreensão;
40.Aprender a ter ética;
41.Aprender a ter pensamentos coletivos;
42.Aprender a trabalhar em grupo;
43.Aprender coisas que ajudem melhorar o meio ambiente;
44.Aprender informática;
45.Aprender na história, coisas importantes sobre os continentes;
46.Aprender novas linguagens;
47.Aprender para ensinar;
48.Aprender tecnologias;
49.Aproveitar melhor o tempo;
50.Aproveitar meus direitos;
51.Aproveitar o máximo de mim;
52.Aproveitar todos os recursos que a escola oferece;
53.Arranjar um namorado(a);
54.Assistir a vídeos;
55.Colocar em funcionamento o cérebro, “usar a cabeça”;
56.Compreender o que acho difícil;
57.Conhecer a mim mesmo(a);
58.Conhecer culturas diferentes;
59.Conhecer e aprender matemática, português, história, geografia e ciências;
60.Conhecer gente nova;
61.Conhecer novos mundos e horizontes;
62.Conhecer o universo, meu país, meu estado e minha cidade;
63.Conhecer professores;
64.Conseguir alcançar meus objetivos;
65.Conseguir entrar na faculdade;
66.Construir uma sociedade melhor;
67.Criar um pouco mais de juízo;
68.Dar emprego a quem precisa;
69.Dar exemplo;
70.Dar felicidade à minha família;
71.Dar menos trabalho em casa;
72.Dar opiniões;
73.Dar um bom futuro para meus pais;
74.Dar vida à escola;
75.Debater fatos;
76.Deixar de ser ignorante;
77.Descobrir o que tenho que fazer quando for adulto;
78.Desenvolver a criatividade;
79.Desenvolver a mente;
80.Desenvolver a sabedoria;
81.Desenvolver-me mentalmente;
82.Divertir-me;
83.Dividir conhecimentos;
84.Enfrentar meus medos;
85.Ensinar a quem precisa;
86.Esclarecer dúvidas;
87.Escolher entre várias oportunidades;
88.Escolher o que comprar, diante do dinheiro;
89.Escolher o quero ser na vida;
90.Estar preparado(a) para criar projetos;
91.Estar preparado(a) para cumprir minha programação de vida;
92.Estar seguro(a);
93.Estar sempre bem informado(a);
94.Explorar meus conhecimentos;
95.Fazer descobertas;
96.Fazer educação física e praticar esportes;
97.Fazer grupos;
98.Fazer novas amizades;
99.Fazer trabalhos que exijam muito esforço;
100.Formar-me em pedagogia;
101.Ganhar dinheiro e pagar as despesas de casa;
102.Ganhar expressividade;
103.Ganhar uma bolsa de estudos para estudar fora do país;
104.Ler livros;
105.Ler mapas;
106.Melhorar a capacidade de aprender;
107.Melhorar a disciplina;
108.Melhorar meu lado intelectual;
109.Melhorar meu raciocínio;
110.Melhorar minha convivência;
111.Melhorar minha qualidade de vida;
112.Mostrar para mim mesmo(a) o que sei;
113.Motivar pessoas que não conseguem estudar;
114.Não depender do dinheiro dos outros;
115.Não errar tanto na vida;
116.Não ficar à toa;
117.Não ficar com medo, na hora de falar e de dar respostas;
118.Não ser preguiçoso(a) – Jogar fora a preguiça;
119.Para dar opiniões e sugestões;
120.Para dar valor à vida;
121.Para fazer um Brasil mais honesto;
122.Para melhorar a personalidade;
123.Para melhorar minhas condições financeiras;
124.Para não deixar ninguém me enganar;
125.Para não desistir dos meus sonhos;
126.Para não ficar na frente da TV o tempo todo;
127.Para não me arrepender no futuro;
128.Para não me perder nas drogas, nem na marginalidade;
129.Para não passar a vida toda capinando;
130.Para ocupar a mente com coisas que valem a pena;
131.Para ouvir palestras importantes;
132.Para passar conhecimentos para a família;
133.Para que as pessoas confiem em mim;
134.Para saber a hora de falar e a hora de ouvir;
135.Para saber se a minha meta está sendo cumprida;
136.Para salvar vidas;
137.Para ser administrador(a);
138.Para ser advogado(a);
139.Para ser balconista;
140.Para ser bancário(a);
141.Para ser biólogo(a);
142.Para ser companheiro(a);
143.Para ser comunicativo(a);
144.Para ser confiante;
145.Para ser dentista;
146.Para ser humanitário(a);
147.Para ser independente;
148.Para ser juiz(a) ou promotor(a);
149.Para ser médico(a);
150.Para ser professor(a);
151.Para ser psicólogo(a);
152.Para ser um grande fazendeiro(a);
153.Para ser veterinário(a);
154.Para ter a solução dos problemas;
155.Para ter crescimento ecológico;
156.Para ter um trabalho fixo;
157.Para um dia dar um futuro digno aos meus filhos;
158.Passar de ano com notas boas;
159.Passar no vestibular e fazer uma boa faculdade;
160.Passar por dificuldades e conseguir enfrentá-las;
161.Pesquisar na biblioteca;
162.Poder dar sugestões para a melhoria da escola;
163.Poder fazer grupo de estudos e ajudar no rendimento;
164.Porque a escola é minha segunda casa;
165.Porque é bom estudar;
166.Porque participo de gincanas e campeonatos inter-escolares;
167.Porque sou esperto(a) e sei o valor do estudo;
168.Preparar um mundo melhor para as gerações futuras;
169.Qualificar-me;
170.Querer o bem de todos;
171.Realizar sonhos;
172.Saber ensinar alguém;
173.Saber escolher novos caminhos;
174.Saber falar na hora certa;
175.Saber interpretar;
176.Saber me comunicar de maneira correta;
177.Saber ser organizado(a);
178.Saber ser pontual;
179.Saber ser um perdedor(a) sem ser um derrotado(a);
180.Saber sobre as histórias do mundo;
181.Satisfação pelo conhecimento adquirido;
182.Ser ajudado(a);
183.Ser alegre e feliz;
184.Ser alguém na vida;
185.Ser alguém que ajuda as pessoas debilitadas;
186.Ser alguém que coopera com o futuro do Brasil;
187.Ser argumentativo(a) e explicativo(a);
188.Ser atual;
189.Ser cooperativo(a);
190.Ser culto(a);
191.Ser eficiente;
192.Ser hoje melhor do que fui ontem;
193.Ser participativo(a);
194.Ser útil à humanidade;
195.Ser questionador(a);
196.Ser solidário(a);
197.Ser uma pessoa de bem com a vida;
198.Ser uma pessoa muito melhor;
199.Ser uma pessoa que diz: “eu posso, eu consigo” ;
200.Superar-me;
201.Ter boa postura;
202.Ter bons pensamentos;
203.Ter confiança em mim;
204.Ter conhecimento pessoal;
205.Ter crescimento pessoal;
206.Ter facilidade para conseguir emprego;
207.Ter minhas idéias respeitadas;
208.Ter motivo para levantar da cama;
209.Ter opinião própria;
210.Ter um diálogo melhor;
211.Ter um emprego bom;
212.Ter um futuro digno;
213.Ter uma biblioteca pertinho de mim;
214.Ter uma profissão;
215.Trabalhar em equipe;
216.Trabalhar na aeronáutica;
217.Treinar e melhorar a escrita;
218.Trocar idéias;
219.Ver os amigos todos os dias;
220......e comer todos os dias a comidinha preparada na escola, que é muito gostosa!