Já começamos, mais ainda estamos longe do fim.
Começamos por organizar ações pontuais de formação continua, mas evoluímos no sentido de enquadrar num contexto mais vasto de desenvolvimento profissional e organizacional.
Começamos por encarar os professores isolados e a titulo individual, mas evoluímos no sentido de considerar integrados em redes de cooperação e de colaboração profissional.
Passamos de uma formação por catálogos para uma reflexão na pratica e sobre a prática.
Modificamos a nossa perspectiva de um único modelo de formação dos professores para programas diversificados e alternativos de formação contínua.
Mudamos as nossas práticas de investigação sobre os professores para uma investigação com os professores e até para uma investigação pelos professores.
Estamos a evoluir no sentido de uma profissão que desenvolve os seus próprios sistemas e saberes através de percursos de renovação permanente que a definem como uma profissão reflexiva e cientifica.
A “refundação” tem muitos caminhos, mais todos eles passam pelos professores. Esta profissão representou, no passado, um dos lugares onde a idéia de escola foi inventada. No presente, o seu papel é essencial para que a escola seja recriada como espaço de formação individual e de cidadania democrática. Mas, para que tal aconteça, é preciso que os professores sejam capazes de refletirem sobre a sua própria profissão encontrando modelos de formação e de trabalho que lhe permitam, não só afirmar a importância dos aspectos pessoais e organizacionais na vida docente, mas também consolidar as dimensões coletivas da profissão.
É preciso dizer que nesse processo de reconfiguração da profissão docente e de invenção de uma nova identidade profissional a formação contínua ocupa um lugar decisivo. Os professores têm de abandonar uma atitude defensiva e “tomar a palavra” na construção do futuro da escola e da sua profissão.
Os anos 1980 não foram fáceis para os professores, tendo-se acentuado progressivamente os fatores de mal estar profissional. Mais do que uma profissão desprestigiada aos “olhos dos outros”, a profissão docente tornou-se difícil de viver do interior. A ausência de um projeto coletivo, mobilizador do conjunto da classe docente, dificultou a afirmação social dos professores, dando azo a uma atitude defensiva mais própria de “funcionários” do que de “profissionais autônomos”
Vivemos em uma época onde a busca por conhecimento é condição indispensável para o sucesso pessoal e profissional e neste contexto a atuação do professor na formação continuada possibilita desenvolver, multiplicar e aproveitar os talentos existentes em um processo de educação que abre perspectivas interessantes para o magistério ao oferecer condições de tratar a capacitação docente não apenas sob o viés da titulação e da pesquisa, mas da atualização, do contínuo aprimoramento, da revisão constante de sua prática, da troca de experiência com seus pares. Pouco se cumprem sua missão de educação e formação continuada. Porem todas as áreas de educação necessitam de um sistema aprimorado de formação de seus professores que privilegie a construção da formação do seu docente, em todos os seus aspectos, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento da autonomia e da identidade profissional.
. Neste sentido, a formação destes profissionais deveria abarcar os vários saberes necessários ao exercício da docência, que segundo Tardif (2005) são os saberes das disciplinas, os saberes curriculares, os saberes pedagógicos e os saberes da experiência.
UM ESPAÇO ESPECIAL PARA TROCA DE NOVOS CONHECIMENTOS, NOVAS AMIZADES...
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