“O ELEFANTE ACORRENTADO”
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010 by Reciclagem de Artigos in

Voce já observou o elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais.
Mas antes de entrar em cena, o elefante permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.
Sem duvida a estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a acorrente fosse grossa parece óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força poderia com facilidade, arrancá-la do sol e fugir. Que mistério! Por que não foge?
Perguntei então a um adestrador, sobre o mistério do elefante, ele falou que o elefante não escapa porque esta amestrado. Fiz então a pergunta óbvia: se está amestrado, por que o prendem?
Não houve resposta!
Há alguns anos descobri que por sorte minha alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso a estaca ainda muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido logo preso. Naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar.
E, apesar de todo o esforço, não pode sair. A estaca era certamente muito pesada para ele. e o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino. Então aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Jamais, jamais voltou a colocar á prova sua força; e isso muitas vezes acontece com a gente!
Vivemos crendo em um montão de coisas que “ não podemos, que não vamos conseguir” por mais que tentemos, simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos “nãos”que isso ficou gravado na nossa memoria com tanta força, que perdemos a criatividade e aceitamos o : “sempre foi assim”.
De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma: ”não posso, nunca poderei é muito grande pra mim!
A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras colocar muita coragem no coração e não ter medo de arrebentar as correntes.